O Museu do Peixe Seco será constituído por três núcleos, nomeadamente uma zona de secagem do peixe, junto à marginal da vila, um centro interpretativo, que já está patente no Centro Cultural e uma zona de tratamento do peixe, que se prevê estar concluída ao longo do próximo ano.
O museu do Peixe Seco, na Nazaré, foi apresentado este sábado à população. O projeto será constituído por três núcleos, nomeadamente uma zona de secagem do peixe, junto à marginal da vila, um centro interpretativo, que já está patente no Centro Cultural e uma zona de tratamento do peixe, que se prevê estar concluída ao longo do próximo ano.
A “melhoria do aspeto físico e das condições sanitárias”, bem como “a potencialização da atividade económica das empreendedoras” são alguns dos fatores que causam “enorme satisfação”, segundo o presidente da Câmara da Nazaré. Além da importância do “museu vivo” no areal, Walter Chicharro sublinha também o papel do centro interpretativo, que “dá a conhecer todo o processo de secagem ancestral”, e da “futura zona de tratamento de peixe seco, que se prevê finalizada para meados do próximo ano”.
Recentemente o projeto foi contestado pela Associação de Defesa da Nazaré, que defende que as “melhorias” são apenas para “turista ver”. Walter Chicharro diz não comentar as críticas feitas ao projeto, afirmando que “todos têm direito à opinião e naturalmente são aceites todas as críticas”. “É importante referir que esta equipa foi eleita de forma incontestável para gerir o município durante quatro anos e, portanto, o que estamos a fazer é gerir o município segundo o programa eleitoral aceite pelos munícipes em 2013”, afirma o presidente do executivo.
Walter Chicharro aponta “apenas uma crítica” que não aceita, nomeadamente “a suposta não discussão do projeto com toda a gente”, tendo em conta que “desde 2013 que o projeto tem vindo a ser amplamente discutido entre toda a gente”.
O projeto do Museu do Peixe Seco representa um investimento de 130 mil euros, acrescido de IVA. O espaço da secagem do peixe passa, agora, a ter 17 filas em vez de 11, com 21 metros, em vez que 15 metros, como tinha anteriormente. Durante a inauguração do espaço no areal, alunos da Escola Profissional da Nazaré cozinharam várias iguarias com o peixe seco como estrela do prato.