A Mauriscava – Muros e Terraplanagens, Unipessoal, Lda, sediada em Turquel, é a única empresa dos concelhos de Alcobaça e da Nazaré que consta na lista de 82 empresas “gazela” 2017 da região Centro, divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
A Mauriscava – Muros e Terraplanagens, Unipessoal, Lda, sediada em Turquel, é a única empresa dos concelhos de Alcobaça e da Nazaré que consta na lista de 82 empresas “gazela” 2017 da região Centro, divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
O conceito assumido internacionalmente corresponde a empresas jovens, com ritmos de crescimento muito elevados e com uma criação de postos de trabalho muito significativa. Cumulativamente, as empresas gazela do ano de 2017 apresentaram crescimentos do volume de negócios superiores a 20% ao ano em 2014, 2015 e 2016; nasceram a partir de 2008 e possuem a sua sede na região Centro, empregavam pelo menos 10 trabalhadores em 2016 e possuíam faturação igual ou superior a 500 mil euros.
A Mauriscava, criada há oito anos, duplicou o número de postos de trabalho e o volume de negócios entre 2016 e 2017. “A empresa tem crescido de ano para ano, fruto da necessidade do mercado e do aumento de trabalho”, reconhece ao REGIÃO DE CISTER Paulo Maurício, administrador da empresa gazela 2017. Atualmente, a empresa, que desenvolve a sua atividade na preparação dos locais de construção, emprega 25 colaboradores.
Coimbra e Torres Vedras são os concelhos com mais empresas gazela (sete). Viseu tem seis, Marinha Grande quatro, Águeda, Castelo Branco, Leiria, Mangualde, Ovar e Torres Novas três cada. Em termos comparativos, o número de empresas gazela identificadas na região Centro diminuiu ligeiramente (-5,7%) face ao ano de 2016, passando de 87 para 82 empresas. A maioria (87%) das gazelas são micro ou pequenas empresas.
O volume de negócios das empresas Gazela 2017 da região Centro cresceu de forma significativa (363%) entre 2013 e 2016, “comprovando que, mesmo em anos de maiores constrangimentos, estas empresas conseguem continuar a expandir as suas atividades, pois faturaram 55 milhões de euros em 2013 e 256 milhões de euros em 2016”, lê-se no comunicado enviado pela CCDRC, que pelo sexto ano consecutivo faz este apuramento. Estas empresas “quase triplicaram a quantidade de pessoas ao serviço entre 2013 e 2016, passando de um volume de emprego de 1.178 trabalhadores para 3.090 trabalhadores”. As exportações somavam cerca de 82 milhões de euros, o que representa 32% do volume de negócios. Um quarto destas empresas desenvolve as suas atividades na indústria transformadora e, em conjunto com as atividades do comércio (19,5%) e a construção (14,6%), representam cerca de 60% das empresas gazela da região.