Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Mercado imobiliário de luxo cresce na região

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O mercado do imobiliário de luxo tem vindo a crescer nos últimos anos, em especial nos grandes centros, como Lisboa, Porto e Faro, mas a região também tem vindo a notar a mais afluência de procura de imóveis do segmento alto e de luxo.

O mercado do imobiliário de luxo tem vindo a crescer nos últimos anos, em especial nos grandes centros, como Lisboa, Porto e Faro, mas a região também tem vindo a notar a mais afluência de procura de imóveis do segmento alto e de luxo.

A RE/MAX Solmar Nazaré colocou à venda no mercado duas moradias, que integram a mesma propriedade na  freguesia de Pataias e Martingança, por um valor astronómico: 2,5 milhões de euros. E há mais exemplos destes na região. 

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Rosaly Vales, da mediadora Sousa & Vales, de Alcobaça, nota que “o que é considerado de luxo não se define pelo preço”. A localização de cada edifício, além do imóvel, também influencia a valorização. Uma casa numa praia, com vista para o mar, será mais cara do que uma casa sem vista. “Em Alcobaça, a zona do centro histórico, por sua vez, é a zona mais valorizada”, nota.

Nelson Anastácio, gerente da RE/MAX Solmar Nazaré, explicou ao REGIÃO DE CISTER que o segmento alto e de luxo começou a ter mais procura há três anos. 

A maioria dos interessados são estrangeiros, maioritariamente brasileiros, canadianos, ingleses e franceses. Mas também procuram imóveis na região alguns portugueses e emigrantes, em especial franceses, que viviam perto da zona e querem uma casa de praia na região.

No caso da vila piscatória, região onde a mediadora opera, a marca e imagem da onda da Nazaré, que foi sendo divulgada, trouxe não só mais turistas, como também futuros residentes estrangeiros. Também o modo de alugar casas veio alterar o paradigma do aluguer. “Começou a haver mais procura no inverno”, salienta o responsável.

As praias são uma zona que atrai, por excelência, possíveis residentes. Mesmo em São Martinho do Porto é fácil encontrar vários imóveis à venda com preços muito elevados. 

O caso de Alcobaça e periferia é diferente. A zona histórica é a zona mais valorizada, mas não atinge valores tão elevados. Especialmente porque a baixa da cidade é constituída, em grande parte, por casas antigas e degradadas. Por isso, a tendência do mercado de luxo é mais difícil de percecionar. 

“No último ano e meio foram compradas várias casas antigas na zona histórica, com o propósito de serem construídas novas casas”, essas já inseridos no segmento alto e de luxo, revela Rosaly Vales. A valorização sobe devido aos melhores acabamentos de cada casa ou apartamento. À semelhança do que sucede na Nazaré, quem mais procura este produto são estrangeiros, com a exceção de que procuram moradias na periferia. 

Em Alcobaça, o que define melhor o estado do mercado de imobiliário de luxo é a intenção de investir nesse mercado. A mediadora sediada em Alcobaça ainda não tem imóveis desse segmento, mas tem em vista alguns novos projetos.

 

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