Com o intuito de aliar o avanço da tecnologia à luta por uma maior consciência ambiental, o Externato Cooperativo da Benedita criou o projeto de Erasmus “Eco-Friendly Robotics for a Future Green World”. A instituição juntou-se a escolas de cinco outros países e durante dois anos vai criar medidas “para tentar ajudar a salvar o Planeta”.
Com o intuito de aliar o avanço da tecnologia à luta por uma maior consciência ambiental, o Externato Cooperativo da Benedita criou o projeto de Erasmus “Eco-Friendly Robotics for a Future Green World”. A instituição juntou-se a escolas de cinco outros países e durante dois anos vai criar medidas “para tentar ajudar a salvar o Planeta”.
“A tecnologia está a progredir rapidamente, especialmente no campo da robótica. Mas este crescimento é muito semelhante ao avanço dos problemas ambientais”, sublinha José Vinagre, docente responsável pelo projeto. “Deste modo, este programa submetido à agência de Erasmus visa aliar a robótica, interesse que une um grupo significante dos nossos alunos, a uma luta tão nobre como a de tentar diminuir o impacto ambiental que todos nós provocamos diariamente”, acrescenta.
O projeto vai ser desenvolvido por alunos do Clube de Robótica do Externato da Benedita, um grupo de estudantes do Clube de Erasmus e jovens provenientes da Grécia, Turquia, Estónia, Letónia e Polónia, presentes na instituição de ensino no âmbito do programa “Erasmus+”. Os participantes enfrentam o desafio de encontrar soluções criativas para problemas ambientais através de uma permuta de conhecimentos entre os países parceiros, sendo que cada país terá uma área concreta. Portugal vai trabalhar os desafios do oceano e os restantes temas (atmosfera, oceano, casas, escolas, estradas e meio ambiente) estão atribuídos às restantes escolas.
A primeira atividade de aprendizagem do projeto em Portugal, contou com a presença de 20 alunos e 13 professores das escolas parceiras. Ao longo de uma semana, os alunos realizaram várias atividades culturais na região e os jovens em Erasmus pernoitaram nas casas dos colegas locais, fatores que, de acordo com José Vinagre, “consistem no verdadeiro espírito do programa Erasmus”. “Com este projeto, a aprendizagem decorre para além da escola, há uma vertente cultural e social muito importante”, acrescenta o docente.
Embora ainda esteja a dar os primeiros passos, o projeto é alvo de entusiasmo entre os participantes. “É uma forma interessante de interagir com a robótica. O facto de apoiar o meio ambiente cativou a minha atenção e é um fator que une os alunos com interesses distintos”, revela ao REGIÃO DE CISTER Sofia Serra, membro do Clube de Erasmus. “Há também uma interação cultural muito interessante, pois cada país contribui para o projeto de uma forma muito própria”, acrescenta a estudante.