Quinta-feira, Novembro 13, 2025
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Quiosque de Paredes da Vitória acabou com objetos de plástico

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O proprietário do Quiosque junto ao parque de merendas de Paredes da Vitória acabou com o plástico nas palhinhas, copos de imperial, copos de café, pratos e colheres.

O proprietário do Quiosque junto ao parque de merendas de Paredes da Vitória acabou com o plástico nas palhinhas, copos de imperial, copos de café, pratos e colheres.

Com o mar de um lado e o vale das Paredes do outro, Adelino Pereira faz questão que a tasquinha de madeira seja amiga da natureza e hoje em dia todos os objetos são em cartão. “O café até sabe melhor”, garante o antigo emigrante. Admitindo que sempre teve consciência ambiental, confessa que a filha mais nova, residente em França, foi fundamental para ditar o fim do plástico no Quiosque. Foi ela que o convenceu a acabar com aquele material nos mais diversos objetos de uso descartável no estabelecimento, que é o único existente na zona alta de Paredes da Vitória.

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Depois da decisão, o antigo produtor de filmes teve dificuldades em encontrar fornecedores com produtos para substituir os habituais feitos de plástico. “As marcas de café e cerveja não têm e poucas superfícies comerciais vendem”, revela Adelino Pereira, que não esconde que os produtos em cartão são mais dispendiosos do que os de plástico. Nada que o demova. “É mais caro, mas eu prefiro ganhar menos”. Do outro lado da balança está a obrigação de cuidar melhor o planeta. Depois de usados, todos os utensílios em cartão são atirados para a salamandra que aquece o espaço.

As medidas mais amigas do ambiente também passam por abranger a zona de sanitários, até agora inexistente. Os clientes do Quiosque tinham de se servir das casas de banho públicas do parque de merendas, a cerca de 50 metros. Com a ajuda de uma amiga bióloga, criou uma casa de banho seca, na qual os detritos são cobertos por serradura, mais tarde utilizada para fertilizar a terra. 

Emigrado durante 47 anos em França, Adelino regressou há cerca de oito anos às origens. É natural de Pataias-Gare, mas vive a escassos metros do mar, numa casa de madeira, na praia das Paredes, sua terra do coração. 

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