O Ministério Público de Porto de Mós mandou deter e apresentou a primeiro interrogatório judicial um homem de 47 anos indiciado pela prática do crime de violência doméstica agravada.
O Ministério Público de Porto de Mós mandou deter e apresentou a primeiro interrogatório judicial um homem de 47 anos indiciado pela prática do crime de violência doméstica agravada.
“Existem fortes indícios de que o arguido tem, sistematicamente, perseguido e intimidado a vítima, sua ex-mulher, desde setembro de 2019, entrando na sua residência sem autorização, controlando o seu dia-a-dia, presencial e telefonicamente, perturbando a sua vida, por não aceitar a separação de ambos”, pode ler-se numa nota da Procuradoria da República da Comarca de Leiria.
De acordo com o MP, o arguido tinha sido detido, no mês de fevereiro no âmbito do mesmo inquérito, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de “proibição de contatar, por qualquer meio, com a vítima, com recurso a meios técnicos de controlo à distância, e de proibição de adquirir, usar ou deter armas de fogo”.
O tribunal considerou que o arguido violou as obrigações que lhe foram anteriormente impostas. Estas regras obrigavam-no a manter distância da sua ex-mulher, impedindo-o de a contactar, quer telefónica quer presencialmente. Além de não ter cumprido as regras, o arguido persistiu em “controlar” e “intimidar” a vítima.
Na sequência de promoção do Ministério Público, o Tribunal determinou, no dia 23 de maio, que o arguido “aguardasse os ulteriores termos do processo em prisão preventiva”.
A investigação está a ser dirigida pela Unidade de Porto de Mós do DIAP de Leiria, com a coadjuvação do NIAVE do Comando Territorial de Leiria da GNR.