Quinta-feira, Setembro 18, 2025
Quinta-feira, Setembro 18, 2025

Relação de Coimbra confirma que Mário Cerol não vai a julgamento no caso dos incêndios de Pedrógão

Data:

Partilhar artigo:

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou, esta terça-feira, que Mário Cerol não vai a julgamento no processo dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017. O alcobacense, à data dos factos segundo comandante distrital, tinha sido acusado pelo Ministério Público, mas o Tribunal de Instrução Criminal de Leiria tinha decidido não o levar a julgamento.

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou, esta terça-feira, que Mário Cerol não vai a julgamento no processo dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017. O alcobacense, à data dos factos segundo comandante distrital, tinha sido acusado pelo Ministério Público, mas o Tribunal de Instrução Criminal de Leiria tinha decidido não o levar a julgamento.

A Relação de Coimbra recusou, assim, o recurso do Ministério Público, que queria que levar Mário Cerol e Sérgio Gomes, comandante distrital de operações de socorro de Leiria, a julgamento, confirmando a decisão instrutória de os retirar do processo.

Região de Cister - Assine já!

O alcobacense foi um dos primeiros arguidos conhecidos da investigação aos incêndios de Pedrógão Grande, que causaram pelo menos 64 mortos.

Uma vez que o primeiro comandante do CDOS de Leiria, Sérgio Gomes, estava hospitalizado, Mário Cerol foi o primeiro elemento da estrutura de comando da ANPC a assumir o comando das operações no terreno, logo a seguir ao comandante de bombeiros de Pedrógão, e até ser substituído pelo segundo comandante nacional, Albino Tavares.

No decorrer da investigação, o antigo comandante dos Bombeiros de Alcobaça revelou estar de “consciência tranquila” e evitou prestar declarações sobre o desenvolvimento do caso. A decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Leiria em não levar Mário Cerol a julgamento foi conhecida a 21 de junho de 2019, tendo o Ministério Público contestado a decisão.

Deste modo, o julgamento referente aos incêndios de Pedrógão Grande vai sentar no banco dos réus os então presidentes das Câmaras de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, o na altura vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, a engenheira florestal do município, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, o subdiretor da área comercial, o subdiretor da área de manutenção do Centro da EDP e três responsáveis com cargos na Ascendi Pinhal Interior.

AD Footer

Primeira Página

Artigos Relacionados

Futebol de praia: Seis jogadoras do Sótão ajudam Seleção Nacional feminina a conquistar título europeu

A Seleção Nacional feminina sagrou-se este domingo, pela primeira vez na história, campeã europeia, num título conquistado com...

Uma fotografia apressada em tempos de férias

Decidimos ir, nas férias deste ano, aos territórios de Bach, a Turíngia e a Saxónia. Acho que fizemos...

REGIÃO DE CISTER inicia debates autárquicos em Porto de Mós

O REGIÃO DE CISTER vai iniciar, na próxima semana, o ciclo de debates autárquicos, que juntará os candidatos...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!