Sexta-feira, Abril 19, 2024
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Escola D. Pedro I abre método de ensino alternativo no 5.º ano

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A Escola Básica 2/3 D. Pedro I, do Agrupamento de Escolas de Cister, vai implementar no próximo ano letivo um modelo educativo diferente focado na autonomia, capacidade de resolução de problemas e desenvolvimento pessoal dos alunos. O projeto,  direcionado aos estudantes do 5.º ano, é apresentado aos pais e encarregados de educação como uma alternativa ao método de ensino tradicional. 

A Escola Básica 2/3 D. Pedro I, do Agrupamento de Escolas de Cister, vai implementar no próximo ano letivo um modelo educativo diferente focado na autonomia, capacidade de resolução de problemas e desenvolvimento pessoal dos alunos. O projeto,  direcionado aos estudantes do 5.º ano, é apresentado aos pais e encarregados de educação como uma alternativa ao método de ensino tradicional. 

 “A Educação enfrenta um processo de diferenciação, sendo desejado um regime em que todas as experiências dos alunos na escola sirvam de elemento de avaliação”, explica o diretor do Agrupamento de Escolas de Cister ao REGIÃO DE CISTER. Segundo Gaspar Vaz, este novo método de ensino, que visa promover uma “experiência pedagógica diferente, na qual as disciplinas comuniquem e funcionem como um todo”, é inspirado no modelo educativo “Escola Nova”, lecionado há cerca de cinco anos na Escola Básica do 1.º ciclo e jardim de infância de Carvalhal de Aljubarrota. “Os encarregados de educação apresentaram um projeto pedagógico para criar uma turma neste modelo. Mas limitar  apenas uma turma seria pouco porque este modelo vai ao encontro do que se pretende: uma educação atual e que evoluiu com as necessidades e ambições da sociedade moderna”, explica o docente. “A Educação é um processo evolutivo e é preciso analisar novos métodos de avaliação e práticas letivas no sentido de salvaguardar o sucesso da comunidade escolar”, conclui Gaspar Vaz.

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Na perspetiva de João Araújo, um dos proponentes do projeto e encarregado de educação, o método de ensino permite adquirir competências do século XXI como a cooperação e capacidade de reconhecer um problema e procurar soluções “de uma forma madura”. “O currículo lecionado é o mesmo. O que diferencia é o método de ensino que promove a curiosidade e a procura por mais conhecimento e respostas”, explica. “Os nossos alunos não têm performances académicas superiores aos restantes, apenas apresentam um desenvolvimento a nível pessoal superior porque desde cedo foram convidados a enfrentar problemas de forma autónoma”, acrescenta.

A Escola Básica do 1.º Ciclo de Carvalhal de Aljubarrota “despediu-se” no ano letivo 2019/20 da primeira turma, de 21 alunos, que frequentou o modelo educativo “Escola Nova” no 1.º ciclo de ensino. O desejo de que estes jovens continuassem a usufruir de uma experiência pedagógica “alternativa” levou a que os pais e encarregados de educação apresentassem a proposta de um 5.º ano com mesmos parâmetros ao Agrupamento de Escolas de Cister. “Conhecedores do sucesso que o modelo está a ter em Aljubarrota, o Conselho Pedagógico foi bastante recetivo à nossa proposta”, recorda João Araújo.

Deste modo, no ano letivo 2020/21, os encarregados de educação de alunos do 5.º ano da escola D. Pedro I vão ter a opção de inscrever os seus educandos no regime educativo “tradicional” ou “alternativo”. As turmas vão funcionar de igual forma, estando assegurado o mesmo currículo escolar estipulado pelo Ministério da Educação, sendo que a diferença estará na forma como os conteúdos são abordados. “Os alunos são convidados a participar e não apenas a cumprir sumário, que é o que, lamentavelmente, se verifica frequentemente”, observa João Araújo.
 

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