Fernando Segismundo é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão. As eleições parciais, que tiveram lugar no dia 26 de setembro, decorreram na sequência da destituição do antigo provedor, José Luís Monteiro Castro, numa decisão tomada em assembleia-geral no passado dia 28 de agosto.
Fernando Segismundo é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão. As eleições parciais, que tiveram lugar no dia 26 de setembro, decorreram na sequência da destituição do antigo provedor, José Luís Monteiro Castro, numa decisão tomada em assembleia-geral no passado dia 28 de agosto.
Numa das eleições mais participadas dos últimos anos, a lista única concorrente recolheu praticamente a unanimidade dos 78 irmãos votantes. A Mesa Administrativa recolheu 72 votos a favor, 2 nulos e 4 em branco, o Conselho Fiscal 73 a favor, 2 nulos e 3 em branco e a Mesa da Assembleia Geral 74 a favor, 1 nulo e 3 brancos.
“O meu pai era utente da Misericórdia do apoio domiciliário. Depois de me ter reformado e para me manter ativo, vim para a Universidade Sénior e depois acabei por ser convidado para participar nos corpos sociais, aceitando agora este novo desafio”, adianta Fernando Segismundo.
Natural de Vale de Maceira, o até então vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa elencou como objetivos para os próximos dois anos de mandato transportar a sua experiência profissional enquanto engenheiro eletrotécnico numa multinacional “princípios das boas práticas” e assegurar a “sustentabilidade” financeira da insituição.
“Pode-se falar num desequilíbrio entre receitas e despesas devido ao não equilíbrio que existe no número de utentes”, acrescenta o provedor, que espera ver a situação ultrapassada com a conclusão do projeto de ampliação das instalações com a criação de uma terceira ala para a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. “Passaremos de 40 camas para o dobro, o que tornará a instituição sustentável”, nota. As obras deverão estar concluídas a 30 de novembro, quando já deviam estar prontas em agosto do ano passado.
Com um orçamento anual a rondar os 1,2 milhões de euros, a instituição presta as valências de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Banco Alimentar, Loja Social e Centro de Apio e Emergência Social, que tem tem causado diversas polémicas junto da população. Devido à pandemia da Covid-19, o funcionamento do Centro de Dia e a Universidade Sénior está suspenso. A instituição emprega seis dezenas de funcionários.