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Centro Social de Évora fez o seu primeiro jogo em “casa”

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Passada quase uma década desde a sua construção, o pavilhão de Évora recebeu o primeiro jogo oficial de futsal. À porta fechada, devido à pandemia, o Centro Social de Évora venceu diante do Bombarralense (2-1), num jogo que decorreu no dia 15 e que fica para a história da freguesia.

Passada quase uma década desde a sua construção, o pavilhão de Évora recebeu o primeiro jogo oficial de futsal. À porta fechada, devido à pandemia, o Centro Social de Évora venceu diante do Bombarralense (2-1), num jogo que decorreu no dia 15 e que fica para a história da freguesia.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cister Equipamentos SA, proprietária da infraestrutura, a realização do embate, no Pavilhão de Évora, só foi possível devido à ausência de público, regra imposta na sequência da pandemia. Ainda assim, a Associação de Futebol de Leiria teve de pedir uma vistoria à empresa e o clube teve de apresentar um plano de contingência.

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Contactado pelo REGIÃO DE CISTER, Hermínio Rodrigues recordou que “a Cister tem a licença de utilização do espaço”, tendo legitimidade, por isso, para dar essa autorização para a vistoria da AFL. E ainda que não haja novidades em relação à dissolução da empresa de forma a que a autarquia adquira os bens da Cister, nomeadamente o Pavilhão, o presidente do Conselho de Administração da Cister Equipamentos recorda a posição da Inspeção Geral das Finanças que “defende que o património deva passar para a autarquia”.

Em sede de reunião de Câmara, um dos vereadores do PS já tinha questionado a intenção de abrir o pavilhão para jogos oficiais. Mas, à data, foi-lhe dito que “não estava prevista nem a abertura nem o jogo”. Agora, com a realização do primeiro jogo e com a calendarização de mais, César Santos tem dúvidas sobre a “legitimidade da Cister em autorizar o que quer que seja”, lembrando que há um processo de dissolução em curso. O vereador defende “a abertura do pavilhão para todos de uma forma clara e transparente”.

Posição semelhante tem o vereador do CDS-PP, que quando contactado pelo REGIÃO DE CISTER nem tinha conhecimento da realização do primeiro jogo oficial no Pavilhão de Évora. “A abertura do pavilhão não pode acontecer de forma avulsa. Tem de acontecer na sequência de decisão política municipal“, considera Carlos Bonifácio. Defendendo a abertura do pavilhão a toda a população, o vereador lamenta que continue por resolver um “grave problema” com a Caixa Geral de Depósitos. 

A abertura do pavilhão tem sido prometida ao longo dos anos “para breve”, mas até ao passado mês de março, quando as competições foram interrompidas, ainda aquele espaço não era utilizado pelas entidades desportivas para jogos oficiais. Apenas ali decorriam os treinos da equipa de futsal do Centro Social de Évora. 

Ao REGIÃO DE CISTER, Vítor Carneiro, presidente do clube que até então jogava no pavilhão municipal de Alcobaça, apenas confirmou a “autorização” para a realização do jogo. Certo é que na calendarização da equipa de futsal do clube, que milita na 1.ª Divisão distrital, o pavilhão do Évora consta como palco de todas as jornadas realizadas pelo CS Évora como anfitriões.

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