Quarta-feira, Junho 7, 2023
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Chita de Sabores inova com iguarias artesanais e “à antiga”

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Tinha o sonho de criar um negócio, mas não tinha muita esperança de o realizar. Trabalhar num restaurante deu-lhe o impulso para meter as mãos na massa e criar a Chita de Sabores. O difícil, agora, é escolher uma entre as várias iguarias de Sandra Coito, feitas de forma artesanal e “à antiga”.

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“Sempre gostei de comida, de a comer e de a fazer”, aponta a empreendedora de 52 anos. Enquanto era auxiliar na escola, Sandra Coito já gostava de “inventar” na cozinha. Fazia bolachas – cuja receita ainda mantém –, e confecciona dezenas de bolos de ferradura para as festas da freguesia. Os elogios já eram “muitos”. Mas, só quando foi substituir uma “senhora” na cozinha de um restaurante é que não teve dúvidas do que queria fazer. “Estive a trabalhar no restaurante seis meses e quando voltei para casa comecei a pensar mais a sério na ideia de abrir um negócio próprio na área da gastronomia”, adianta Sandra Coito, enquanto coloca a massa das novas bolachas – de café e noz e de mel e noz – no tabuleiro para ir para o forno.

A cozinha de casa tornou-se pequena para as encomendas que recebia e foi aí que a Chitas de Sabores surgiu. Sandra Coito investiu numa cozinha industrial no espaço que servia de câmara frigorífica ao negócio de fruta do sogro, ao lado da sua casa, permitindo aumentar a área de negócio e ter um espaço aberto ao público que lhe desse um sustento. “Em Évora quase todos os estabelecimentos têm Santiago no nome e para não sermos mais um lembrei-me da chita por estarmos próximos de Alcobaça”, explica.

Nos últimos cinco anos, Sandra Coito não tem tido mãos a medir. Trabalha por encomenda, prepara uma ementa para os sábados e revende os produtos em três estabelecimentos comerciais em Alcobaça: na Granja de Cister, na Cooperfrutas e na Fruta & Companhia, em Alcobaça.

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Entre as especialidades constam o bacalhau com natas, o bacalhau espiritual e o bacalhau com espargos brancos e camarão, arroz de pato, frango na púcara e sopa da pedra. Por semana chega a fazer 500 rissóis (camarão, atum, frango com legumes e peixe), já para não falar das dezenas de pães caseiros, amassados à mão, que coloca no forno diariamente. Sem esquecer a torta de laranja, as bolachas de aveia e as bolachas com pepitas de chocolate. “Pesquiso muito e invento também um bocadinho”, confessa. Há também produtos de época, como o bolo rei e as amêndoas na Páscoa. Há receitas que estão guardadas a sete chaves.

A loja, localizada na Bacharela, está aberta entre as 14:30 e as 19 horas de terça a sexta-feira e entre as 11:30 e as 16 horas no sábado.

A pandemia ajudou a impulsionar um negócio, que tem deixado água na boca aos clientes que chegam de várias freguesias do concelho.

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