O restaurante pedagógico da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc) foi reconhecido pela Direção Geral da Educação (DGE) como uma boa prática de Autonomia e Flexibilidade Curricular. Depois do vídeo apresentado em maio do ano passado no 2.º Encontro Nacional Autonomia e Flexibilidade Curricular, “Sabores” é um dos 86 projetos a nível nacional que consta no livro relativo aos quatro anos de implementação deste programa.
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Para a diretora da Epadrc, trata-se de um “reconhecimento” da DGE, que “tendo conhecimento deste projeto, decidiu apresentá-lo a nível nacional como um exemplo de boa prática de Autonomia e Flexibilidade Curricular, primeiro através do vídeo e agora através do livro”. “É um reconhecimento que estamos a fazer bem“, resume Paula Malojo.
O restaurante pedagógico arrancou em novembro de 2018, no âmbito do programa de Autonomia e Flexibilidade Curricular Ministério da Educação, com os objetivos de “trazer a comunidade à escola” e “criar uma situação quase real de trabalho para que os alunos treinassem as competências antes de irem para os estágios”.
“Esse programa permite alguma flexibilidade na gestão dos currículos, o que nos permitiu fazer um projeto alocando três turmas: uma turma da Cozinha/Pastelaria, uma turma de Restaurante/Bar e uma turma de Técnico de Operação Agropecuária, no qual os alunos produzem produtos que são confecionados no restaurante pedagógico”, explica.
Desde que abriu portas, o restaurante pedagógico tem sido um sucesso. “Temos a sala sempre cheia, só funcionamos uma vez por semana porque o restaurante funciona em horas de formação”, nota.
O alargamento do espaço é o próximo objetivo, de forma a “ter um espaço mais acolhedor e mais aproximado do que é uma sala de restauração”. “Queríamos muito crescer”, admite.
O último almoço – foi servido uma morcela frita com broa e Maçã de Alcobaça (entrada), creme de feijão encarnado com brunesa de legumes (sopa), peito de pato com arroz cremoso de pato e fumeiro (prato principal) e uma trilogia de doces (sobremesa) – serviu também para a Quinta dos Capuchos apresentar os seus vinhos em harmonização com a ementa.
Em todos os almoços é feito um questionário online para que a escola possa avaliar o feedback dos participantes. As ementas são trabalhadas em função das Unidades de Curta Formação que os alunos dão em aula, ou seja, o projeto funciona em horas de formação.