Sábado, Julho 12, 2025
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Deixar passar

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Alcobaça é o melhor sítio onde já vivi. Destaco a qualidade das pessoas, em primeiro lugar, pois são elas que constroem o meio ambiente: as escolas, os restaurantes, os serviços, a melhor garrafeira do mundo.
Existe, no entanto, um problema sobre o qual todos temos de refletir, para, primeiro, minimizá-lo e, depois, resolvê-lo de vez. Segundo uma notícia de a cada “três dias morre um peão atropelado”. É na Europa Ocidental que ocorrem 40% dos atropelamentos em passadeira. Nos primeiros três meses de 2023 o número destes casos aumentaram em Portugal, tendo Porto, Lisboa e São João da Madeira a trágica liderança desta tendência.

Aqui na nossa cidade existem, pelo menos, dois locais que se destacam pela negativa: a passadeira ao pé da Praça João de Deus, lugar de passagem que serve, pelo menos, aos alunos e pais de duas escolas; e a Avenida do Hospital ou dos Combatentes. São ambas artérias movimentadas da cidade, com comércio e bancos, mas a largueza das suas estradas, tentam os condutores a acelerar em demasia e, a, pasme-se, ultrapassarem nas passadeiras, quando os outros carros param para deixar passar os peões. Não raras vezes, ainda se protesta contra quem parou, cumprindo a lei.

Segundo as autoridades rodoviárias, cabe às autarquias fazer cumprir a lei com o recurso a semáforos de limite de velocidade, fiscalização do parqueamento ilegal (na Avenida dos Combatentes é uma praga e uma das vias de circulação está quase sempre obstruída) e, porque não, polícia ao pé das passadeiras para desmotivar as ultrapassagens ilegais e perigosas. Seria importante, alguma presença dissuasora, na passadeira do Largo João de Deus.

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Finalmente, temos também nós de dosear a nossa pressa, de deixar de achar que os outros têm de esperar “só um minutinho” que leva a levantar dinheiro ou estacionar em segunda fila quando há lugares a 50 metros. Enfim, não deixar a preguiça mandar e, acima de tudo, não contribuir para esta infeliz estatística, nem ao volante, nem na passadeira.

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