Alimentação equilibrada; atividade física regular, vida familiar em ordem e sono em dia – a lista do que precisamos para ter desempenho otimizado é longa! Cientistas de Silicon Valley juntaram um novo item à lista – o biohacking. O termo é relativamente novo, mas já dá que falar!
Tradução literal = “hackear o próprio corpo”. Os objetivos são ter uma mente mais aguçada e mais energia. As definições do que é variam, mas quase todos consideram a tendência como “O” estilo de vida a seguir. Numa definição generalista, significa uma ação direta sobre a biologia do próprio organismo para torná-lo mais produtivo. Fazer suplementação é biohacking? A resposta é “depende”. Tomar ômega-3 pode ser considerado biohacking, mas os ferranhos da tendência vão além de suplementos simples de farmácia. Na tentativa de melhorar o desempenho, muitos biohackers criam supermixes com centenas de suplementos. Atenção, importa dizer que nem sempre envolve o uso de substâncias ou suplementos. O jejum intermitente, por exemplo, é uma forma desta modalidade porque promove autofagia e ajuda na perda de peso. Banhos gelados pela manhã e caminhar 45 minutos por dia, também! Portanto, esta abordagem pode ser algo tão simples como mudar alguns hábitos do dia-a-dia. A tecnologia digital também é aliada desta tendência. Pode ir do simples relógio inteligente até à implantação de chips digitais. A ciência ainda não se posicionou oficialmente perante esta tendência porque são poucos os estudos sobre os efeitos do biohacking extremo. O que está comprovado é que apostar em hábitos de vida saudáveis -nutrição inteligente, atividade física, sono reparador- traz os melhores resultados à saúde e é seguramente uma forma segura de “hackear” o organismo! Quanto ao resto: bom senso nunca é demais. Antes fazer qualquer tipo de experiência consulte um profissional de saúde.