“Arqueologia do Ser”, de Thierry Ferreira, encontra-se patente na galeria municipal de arte contemporânea do Banco das Artes, no centro histórico de Leiria, até ao dia 21 do próximo mês.
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Através da escultura, da instalação, do vídeo e do desenho, o artista alcobacense explora limites e possibilidades, convidando a uma reflexão sobre a existência. A mostra que foi inaugurada no final de fevereiro é composta por um conjunto de ensaios visuais que abordam temáticas como a criatividade, a memória, a terra, a água ou a cura.
“Nesta exposição pretendo dar a conhecer o meu território de observação artístico que leva a um permanente questionamento”, avança Thierry Ferreira, em declarações ao REGIÃO DE CISTER. “Cada obra resulta de memórias e de várias reflexões sobre temas atuais”, acrescenta o artista que convida o visitante a fazer uma “escavação interior” enquanto percorre o espaço expositivo que se encontra dividido em dois núcleos principais.
O primeiro apresenta uma instalação de “desenhos com defeito” e o segundo têm em destaque as “memórias dissonantes”, os “caminhos da água” e os “desenhos de terra”. É também neste segundo núcleo que se encontra o “Armazém de Relíquias” que dá a conhecer artefactos de “escavações internas”, através de um percurso que “explora a arte, a vida e o ser”.
No próximo dia 17, durante todo o dia, Thierry Ferreira proporciona uma visita guiada à exposição. No final deste mês, com data ainda a anunciar, o artista, com a ajuda do público, irá alterar totalmente a disposição das obras da mostra. O objetivo é concluir se a perceção das mesmas também se altera.