Um “hotel” ao ar livre. É este o novo conceito de campismo que a Colina do Sol quer implementar na Serra dos Mangues, em São Martinho do Porto, depois do parque ter sido adquirido, no final de março de 2020, pelo grupo francês Le Ruisseau, que detém outros três parques de grandes dimensões em França, com a mesma filosofia.
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Desde a aquisição em plena pandemia, o espaço foi totalmente reabilitado e equipado com novas infraestruturas, num investimento que rondou os 10 milhões de euros e que justifica a abertura apenas em 2023. Um ano depois, o projeto começa a dar os frutos esperados e há novidades a caminho já para 2025.
“No ano passado só conseguimos abrir no início de junho. Trabalhámos apenas três meses. Este ano já abrimos no final de março”, começa por contar o gerente do parque, desvendando a taxa de ocupação nos últimos quatro meses. “As duas primeiras semanas foram um pouco abaixo das nossas expectativas, mas depois começámos a fazer campanhas de marketing, contratámos “influencers” e a taxa de ocupação disparou. Neste momento ronda os 100%”, afirma Diogo Castro ao REGIÃO DE CISTER.
O novo conceito implementado oferece uma panóplia de atividades tão grande ao cliente, que este “não precisa de sair do parque para fazer as suas férias” e, se o fizer, conta ainda com uma localização muito favorável que dá a possibilidade de fazer turismo de praia, natureza, cultural ou religioso.
Após a reabilitação, o parque renasceu com cerca de 300 alvéolos (de várias dimensões e categorizados com uma, duas e três estrelas), em que 90% deles têm luz, água e esgoto. 25 destas estruturas têm casas de madeira anexas com cozinha e casa de banho. Além disso, a Colina do Sol tem ainda 12 tendas de “glamping”, 140 “mobile homes” (também com várias ocupações e classificados por várias categorias) e oito casas com jacuzzi no terraço, na designada Colina Premium.
O parque de campismo tem uma área de 9 mil metros quadrados, sendo que as estruturas ocupam um terço do território. O espaço recebe ainda caravanas e tem locais próprios para instalar turistas com as suas tendas. No que toca a atividades, o parque conta com um “kids club”, um clube para adolescentes com tiro ao arco, polo aquático ou ténis de mesa, um aquagym para adultos, uma discoteca noturna para crianças, espetáculos de magia e uma enorme oferta em termos de parque aquático, com escorregas e piscinas de várias dimensões.
Para 2025, Diogo Castro avança que “a piscina grande vai ser coberta e climatizada”, estando também prevista “a instalação de um parque aquático para crianças”. Depois da plantação de 2 mil árvores neste ano, vão ser plantadas mais 2,5 mil para aumentar as zonas de sombra e reforçar o compromisso do parque de campismo com a ecologia e a sustentabilidade.