O Rallye Vidreiro – Centro de Portugal, circuito que integra o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), voltou a passar por Alcobaça, estes dias 11 e 12, colocando ao rubro milhares de espectadores que se deslocaram à cidade e às freguesias de Évora de Alcobaça e Alfeizerão para admirar os melhores pilotos a competir em Portugal. Esta foi a segunda vez que a prova pisou Alcobaça, mas, desta vez, foi mais especial, tendo em conta o papel de anfitrião atribuído à cidade.
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Na pista, a derradeira prova foi arrebatada pelo piloto português Armindo Araújo (Skoda Fabia), que se superiorizou, por 1,8 segundos, ao compatriota José Pedro Fontes. O norte-irlandês, Kris Meeke (Hyundai i20), completou o pódio, ficando a 27,8 segundos do primeiro classificado. Apesar do 3.º lugar na oitava prova da competição, o piloto da Hyundai i20 venceu a power stage, conseguido conquistar mais três pontos – Ricardo Teodósio (Hyundai i20) ficou em segundo – e ganhou dois pontos naquela especial, com Armindo Araújo a terminar a 3.º lugar, somando um ponto.
Tal resultado levou a um desfecho peculiar da competição, uma vez que a Kris Meeke terminou o CPR em primeiro lugar, mas a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting não lhe pôde atribuir o título, por não ser português. O organismo decidiu também não coroar o melhor português da competição, Armindo Araújo, que ficou apenas a dois pontos do seu oitavo título nacional. O CPR termina, assim, sem vencedor e sem sucessor a Ricardo Teodósio, campeão em 2023.
Em comunicado, o presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, explicou que a “visibilidade e a projeção” do evento desportivo motivaram o Município de Alcobaça a aceitar o desafio de receber a mítica prova. A receção do Rallye do Vidreiro foi também palco de uma homenagem ao malogrado piloto alcobacense, Gualberto Marques, que se sagrou campeão de iniciados no ano de 1989, tendo sido, em vida, um grante entusiasta da modalidade no concelho.