Novembro, por si só, tem motivos de sobra no que toca a celebrar
Teresa Radamanto
No calendário, novembro marca a transição entre o outono e o inverno; os dias tornam-se cada vez mais curtos e as noites cada vez mais frias. É tempo de voltar a acender a lareira, enquanto tiramos as meias e as camisolas de lã da gaveta!
Mas o frio que se faz sentir é somente lá fora. Dentro de nós é tempo de calorosa efusividade! Novembro acende em nós a chama da celebração! Afinal aproxima-se a quadra mais festiva do ano; mas não se fica por aqui! Novembro, por si só, tem motivos de sobra no que toca a celebrar. Se não vejamos; em novembro celebramos Todos os Santos enquanto recordamos saudosamente os Finados; celebramos o mar e a unicidade do mediterrâneo, ambos fontes de vida; celebramos a Justiça Europeia, os direitos humanos e a Filosofia; celebramos a floresta nacional, a bolota e a castanha; celebramos as vinhas e fazemos o magusto. Em novembro, também celebramos a nacionalidade da língua gestual e os direitos das crianças de todo o mundo.
Além de todos estes fervorosos motivos a atualidade do mês corrente também se desdobra em tópicos relevantes que importa estar atento. A diversidade nos conteúdos curriculares de cidadania; a violência atípica nas ruas do país; e a possibilidade de quebrarmos paradigmas políticos a nível mundial! São tempos entusiasmantes os que agora vivemos. Inflamados; é certo; mas relevantes para a ansiada mudança que se deseja maioral. Em novembro vivemos uma transicionalidade generalizada. Adaptamo-nos ao que nos precede enquanto nos preparamos para o recolhimento reflexivo da nova estação.
No mês em que damos “graças” importa exaltar a gratidão enquanto reconhecemos o que de verdade importa nas nossas vidas! Que seja um novembro doce, tão doce como os saborosos frutos da estação, para que logre a sua vida em pleno. Um doce novembro para todos vós!