Após 14 anos do lançamento do último disco, os Sidewalkers estão de regresso com um novo trabalho discográfico. Disponível nas plataformas digitais desde o início desta semana, o EP “Camouflage” mistura “camadas atmosféricas e introspetivas com momentos de intensidade explosiva”, proporcionando uma “imersão sonora no universo do rock alternativo”.
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O projeto, que captura “a essência do trabalho” através da “busca por identidades disfarçadas, emoções escondidas e nuances que se revelam com o tempo”, propõe uma “experiência quase cinematográfica”, avança o baterista da banda dos Moleanos (Aljubarrota).
“A sensação geral é de melancolia vibrante, como se as faixas se movessem entre sombras e luz, com letras que exploram temas como alienação, identidade e relações humanas. Há um forte apelo emocional em canções mais contemplativas, enquanto faixas mais intensas evocam catarse e energia crua”, adianta Emanuel Severino, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
Produzida com “texturas sonoras complexas” das guitarras que “alternam entre riffs poderosos e passagens etéreas, além de linhas de baixo pulsantes e uma bateria dinâmica”, “Camouflage” segue a linha do “rock alternativo sofisticado”,” bebendo” de “influências clássicas do rock alternativo dos anos 90 e 2000” e, ao mesmo tempo, incorporando “uma abordagem contemporânea”, descreve ainda o músico.
Com elementos de “shoegaze”, “post-rock” e “grunge”, o terceiro projeto discográfico do grupo apresenta uma sonoridade influenciada por bandas como os Radiohead, Slowdive, Interpol, Sonic Youth, The Smashing Pumpkins (Adore) ou My Bloody Valentine.
Formada também por João Jerónimo (voz, baixo) e Renato Caetano (voz, guitarra), a banda estreou-se em 2009 com o EP “Sidewalkers”, tendo, cerca de dois anos depois, lançado o disco “Black Room Feel”.
O grupo, que foi considerado Banda Novos Talentos Fnac, integrou a playlist da Antena 3 com o tema “Dance With My Soul” e participou na curta-metragem Perdido e Achado, de Victor Santos.