Segunda-feira, Março 31, 2025
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O jogo verde

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O pior desrespeito pelo planeta é o facto de termos tornado o futuro verde num jogo de interesses.

Isso e a orientação absoluta de todo o cidadão do mundo para produzir lucro (a maior parte das vezes sem ser em proveito próprio) tem levado os recursos naturais à sua iminente exaustão.

Um dos fatores mais repugnantes é o alarmismo.

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De Al Gore a Guterres, há um discurso fatalista que não se verifica.

Quer as premonições do americano, como do Português, não passaram disso e não tiveram, felizmente, consequências apocalípticas.

Convido-vos por isso a conhecerem a obra de Björn Lombörg, um estaticista dinamarquês, fundador do Consenso de Copenhaga, que tem feito um duríssimo trabalho de esclarecimento cientifico para mitigar os problemas do planeta através daquilo que ele acha prioritário: a educação e a erradicação da pobreza.

É nos livros de Lomborg que podem encontrar coisas como novas formações geológicas na ilhas que “afundam” com a subida das águas, e que, em breve, permitirão o realojamento de milhares dos “afetados” (que são apenas pessoas que construíram ilegalmente ao pé da costa) ; de como a cidade mais poluída do mundo (a cidade do México) apostou em reoxigenação através de espaços verdes na urbanidade, mas só depois de primeiro dotar as famílias com comida, água e educação, habilitando-as a terem, desse modo, preocupações ambientais; ou de como a principal ameaça à extinção dos ursos polares ainda é a caça ilegal e não o romântico degelo do filme de Gore, Uma verdade inconveniente.

Por falar em filmes, quem não tiver paciência para ler, pode sempre ver o documentário Cool It! (Calma!) e saber mais das alternativas para a transição para o verde, sem o contágio politiqueiro das grande nações.

E se quiserem saber mais sobre o grande negócio das emissões de CO2, há outra película francesa, neste caso (Carbono) que explica como fábricas poluentes compram a quota de poluição a outras fábricas, subvertendo totalmente o principio ético da redução de emissões.

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