A Móggy anda na estrada há mais de um ano, para gáudio de centenas de visitantes, turistas e curiosos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. O sucesso da iniciativa idealizada por Ricardo Cordeiro vai permitir que as atividades passem a ser realizadas também durante os dias úteis. Mas não só: o crescimento do projeto, sediado em Alvados, traz ainda mais novidades.
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“Vai passar a ser uma atividade disponível a full-time, com a contratação de uma pessoa, para conseguir responder às solicitações das pessoas interessadas em fazer os passeios”, começa por explicar o responsável, salientando que o objetivo, ainda assim, não passa por tornar a Móggy num projeto de massas. “Temos um código de conduta a respeitar que cumprimos rigorosamente, além disso, a ideia sempre foi oferecer um produto exclusivo, que dê liberdade para as pessoas usufruírem da experiência à vontade”, afirma.
Recentemente, a Móggy adquiriu um novo buggy de quatro lugares, por um valor de 18 mil euros, que permite agora que seis pessoas façam o passeio em simultâneo.
Este investimento abre agora porta para passeios em família ou pequenos grupos de amigos.
Mas o crescimento, não fica por aqui: recentemente a Móggy lançou uma plataforma digital que permite escolher e reservar os pacotes para fazer passeios, bem como aceder a uma base de dados com todos as unidades hoteleiras e restaurantes que são parceiros do projeto. “No site temos 21 alojamentos, mas são mais de 30 na realidade. Quem lá pernoitar tem um desconto de 10% nos passeios”, conta Ricardo Cordeiro, dando conta também da simbiose entre projeto e comunidade. “Num dos últimos fins de semana, em 30 clientes que fizeram os passeios praticamente todos pernoitaram ou fizeram refeições aqui na região, isso também é um dos nossos grandes objetivos desde o início do projeto”, aponta.
Até maio de 2025, a Móggy recebeu o dobro dos clientes comparando com todo o ano de 2024 e, também por esse motivo, foi convidada a marcar presença numa palestra da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, por ser um caso de sucesso naquela área a partir de raízes locais. “Somos um projeto exclusivo, intimista, ligado à localidade e das pessoas. Não é um projeto de levantar pó. Oferecemos uma experiência diferenciadora e inspiradora e isso é o que mais importa. Temos paragens estratégicas para fazer a apresentação da localidade ou das localidades a quem nos visita com miradouros panorâmicos incríveis. Também promovemos aqui outras experiências como workshops em atividades locais e foram todas estas sinergias que apresentámos no Porto”, revela Ricardo Cordeiro.
Com os olhos postos no futuro, atrair mais turistas estrangeiros e colaborar com instituições de utilidade pública da região são algumas das novas ideias pensadas para continuar a fazer crescer o projeto e, simultaneamente, contribuir para a comunidade.