A noite deste sábado foi duplamente especial para a Banda Sinfónica de Alcobaça. Além de assinalar 30 anos do ressurgimento da instituição, também deu continuidade às comemorações dos 95 da fundação da Banda de Alcobaça, que tiveram início no passado mês de março. Houve ainda tempo para homenagear músicos, maestros e ex-dirigentes.
A noite deste sábado foi duplamente especial para a Banda Sinfónica de Alcobaça. Além de assinalar 30 anos do ressurgimento da instituição, também deu continuidade às comemorações dos 95 da fundação da Banda de Alcobaça, que tiveram início no passado mês de março. Houve ainda tempo para homenagear músicos, maestros e ex-dirigentes.
Os três maestros da Banda de Alcobaça, agora designada de Banda Sinfónica de Alcobaça, Vítor Santos, Pedro Marques e Rui Carreira foram três dos grandes homenageados da noite. O concerto foi, aliás, um percurso de 30 anos da banda. Mas também outros músicos e dirigentes foram reconhecidos pela dedicação, empenho e trabalho na instituição, tendo sido brindados com uma lembrança simbólica.
O concerto abriu com os músicos mais antigos a marchar, literalmente, pela sala do Cine-teatro, envergando as fardas de marinheiro originais . “Música para Instrumentos de Sopro e Percussão”, de Joly Braga Santos, foi o mote da abertura.
Seguiu-se o tema “Invierno Porteño”, de Astor Piazzola e o “Three Political Events“, de António Pinho Vargas, compositor que não conseguiu marcar presença no evento, mas que endereçou uma mensagem à plateia, lida pelo maestro Rui Carreira. O tema foi composto para a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa, tendo sido uma estreia fora de portas.
A segunda parte do concerto arrancou com o hino da banda, da autoria do maestro Vitor Santos, seguindo-se o momento alto com o solista Mário Marques. O saxofonista alcobacense acompanhou os elementos da Banda Sinfónica no “Concerto for Alto Saxophone and Wind Orchestra”, de Mike Mower. Ouviu-se ainda “Overture to ‘Candide’” de Leonard Bernstein, tendo o concerto culminado com a afamada canção “Quem passa por Alcobaça”.
O presidente da Câmara de Alcobaça elogiou o trabalho e a perseverança da instituição ao longo das últimas três décadas, enaltecendo ainda o esforço dos músicos e dos seus familiares em manter viva uma das “maiores instituições da região”. No final, cantou-se, claro está, os parabéns à “menina” Banda de Alcobaça.