A Academia de Música de Alcobaça (AMA) e a Direção do Mosteiro de Alcobaça têm já um longo historial de parceria, nomeadamente para a realização do festival de música de Alcobaça, Cistermúsica.
A Academia de Música de Alcobaça (AMA) e a Direção do Mosteiro de Alcobaça têm já um longo historial de parceria, nomeadamente para a realização do festival de música de Alcobaça, Cistermúsica.
As duas instituições celebram, a partir de agora, mais um protocolo para levar avante uma iniciativa “muito especial e com forte componente de inclusão social”. Alguns alunos com necessidades educativas especiais da região vão passar a ter aulas de expressão musical e corporal no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça, um espaço cedido temporariamente pela Direção-Geral do Património Cultural.
Rui Morais, diretor executivo da AMA, manifestou-se “muito satisfeito” por ter sido possível estabelecer este protocolo que “permite resolver, mesmo que provisoriamente mais um problema derivado da já crónica falta de espaço para os muitos cursos que a Academia ministra atualmente”. “Temos trabalho com o presidente da Câmara de Alcobaça no sentido de rapidamente ultrapassar esta situação que tem feito com que os vários cursos de música e dança estejam dispersos por vários locais com significativos prejuízos quer do ponto de vista pedagógico quer do ponto de vista financeiro”, conclui Rui Morais.
As aulas relativas a projetos de música e dança vão decorrer durante vários dias da semana e vão ser ministradas a alunos com necessidades educativas especiais que frequentam estabelecimentos de ensino como a Escola Frei Estevão Martins, ou a Dom Pedro I, assim como utentes da responsabilidade da Ceeria e outras instituições similares.
Em comunicado, Ana Pagará, diretora do Mosteiro de Alcobaça, afirma que “tem o maior gosto” em voltar a colaborar com a AMA na “realização de atividades que se consideram do maior mérito socio-educativo e que se encaixa no desempenho da sua missão”, que tem como objetivo o “fortalecimento da ligação à comunidade local e, em particular à comunidade escolar”.
“Este é mais um passo que se dá no âmbito da excelente parceria constituída entre as duas entidades em prol do desenvolvimento sóciocultural da cidade”, conclui a responsável pelo monumento considerado património da Humanidade pela Unesco desde 1989 e uma das Sete Maravilhas de Portugal.