Carlos Sousa, mais conhecido pelos alcobacenses por Dom Pedro, está de regresso ao rossio alcobacense, voltando a “encarnar” a figura de rei, um ano depois em que esteve emigrado em França.
Carlos Sousa, mais conhecido pelos alcobacenses por Dom Pedro, está de regresso ao rossio alcobacense, voltando a “encarnar” a figura de rei, um ano depois em que esteve emigrado em França.
Paris foi o destino de Carlos Sousa quando, pela primeira vez na vida, pensou em emigrar. Decidiu ir para lá porque “uma pessoa amiga tinha arranjado um trabalho numa equipa que desmontava escritórios”. Por lá, “aguentou-se o máximo”, apesar da “comichão horrível que a lã de vidro provocava”, tendo passado, por vezes, uma semana inteira sem trabalhar.
Foi até ao dia em que desanimou e disse “au revoir” [adeus], voltando a Portugal, mais concretamente, à porta do Mosteiro, das 9 da manhã até às 20 horas, todos os dias.
Sobre a razão do regresso, “Dom Pedro” assegura que gosta do “contacto com as pessoas, mas apenas as que são simpáticas”. Quanto à questão de permanecer por lá tantas horas, Carlos Sousa conta que “já passou fome durante três dias” e que, apesar das condições climatéricas, tem “muito orgulho em vestir o fato, oferecido pela Associação de Amigos do Mosteiro de Alcobaça, fazendo deste trabalho o seu ganha-pão”.