Deixou crescer uma barba rija e ruiva durante os cinco anos em que trabalhou numa pedreira. Mas o trabalho duro não o impediu de sonhar. Aos 26 anos, Danilo Catarino decidiu mudar de vida e abrir uma… barbearia vintage. O Barba Ruiva é um conceito que se destaca em pleno coração da Nazaré.
Deixou crescer uma barba rija e ruiva durante os cinco anos em que trabalhou numa pedreira. Mas o trabalho duro não o impediu de sonhar. Aos 26 anos, Danilo Catarino decidiu mudar de vida e abrir uma… barbearia vintage. O Barba Ruiva é um conceito que se destaca em pleno coração da Nazaré.
Um relacionamento que “não acabou bem” e um “mau ambiente profissional” levaram o alcobacense de 26 anos a mudar de vida. “Mais do que querer, precisava de mudança”, conta o empreendedor, que decorou a preceito o espaço comercial na zona sul da Nazaré e promete servir os clientes como amigos.
Ainda que a barba e o cabelo não tenham feito sempre parte do imaginário do empreendedor, o ofício sempre fez parte da sua vida. “Ser cabeleireira era o sonho da minha mãe e decidi enveredar por esse caminho, precisava de mudança”, relata o jovem. Assim, depois de um curso de um ano e meio numa escola especializada em Coimbra, Danilo Catarino ficou apto para fazer verdadeiras obras de arte na barba e no cabelo de homens e trabalhou durante vários meses na Nazaré, conseguindo “ganhar experiência” para agora se aventurar com a sua própria barbearia.
Um dos principais objetivos do barbeiro passa por tratar cada cliente como um “amigo”. Por isso, quem se sentar na cadeira do Barba Ruiva pode esperar ser “recebido com uma bebida” e toda a atenção, já que cada cliente terá destinado um período de 45 minutos para tratar da barba ou do cabelo. Os clientes da barbearia têm entre 5 e os 90 anos, porque ali pode entrar quem queira apenas cortar o cabelo ou aprumar a barba, hoje tão na moda.
Os primeiros dias da barbearia “têm corrido bem” e o empresário não tem tido mãos a medir para atender todos os clientes. O barbeiro ambiciona, no futuro, fazer crescer o negócio, empregar mais pessoas e até, quem sabe, abrir novos espaços. Mas por enquanto o jovem vai continuar a fazer aquilo que mais gosta e melhor sabe fazer: deixar a sua marca e arte no cabelo e barba dos homens.