O empréstimo de 33,8 milhões de euros que a Cister Equipamentos SA obteve junto da Caixa Geral de Depósitos para a parceria público-privada que permitiu a construção dos centros escolares de Alcobaça e Benedita e o pavilhão de Évora consta na lista das imparidades registadas pela auditoria realizada ao banco público.
O empréstimo de 33,8 milhões de euros que a Cister Equipamentos SA obteve junto da Caixa Geral de Depósitos para a parceria público-privada que permitiu a construção dos centros escolares de Alcobaça e Benedita e o pavilhão de Évora consta na lista das imparidades registadas pela auditoria realizada ao banco público.
Segundo dados revelados esta semana, a CGD estava exposta a 31 de dezembro de 2015 a quase 3.000 milhões de euros em empréstimos. Uma das entidades que estavam nesta lista de clientes era a Cister Equipamentos Educativos, admitindo-se, de resto, uma perda por imparidade neste caso de um montante de 10,1 milhões de euros.
A Caixa terá assumido perdas estimadas em 1.198 milhões de euros, montante em que consta um terço do valor contratado pela empresa municipal de Alcobaça.
A Cister Equipamentos Educativos SA foi constituída em 2008, mas a falta do visto do Tribunal de Contas impediu a Câmara de proceder ao pagamento do empréstimo contraído junto da CGD.
O banco público chegou a impedir a aprovação de uma proposta para a insolvência da empresa municipal, votada em 2017, e nos últimos meses têm-se sucedido os contactos entre as partes para viabilizar um acordo, que permita à autarquia pagar a dívida.