A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) vai alocar 1,4 milhões de euros para Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, beneficiando com descontos, a partir do próximo mês, cerca de 5 mil portadores de passes rodoviários.
A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) vai alocar 1,4 milhões de euros para Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, beneficiando com descontos, a partir do próximo mês, cerca de 5 mil portadores de passes rodoviários.
A OesteCIM, enquanto Autoridade de Transporte, “decidiu, em Conselho Intermunicipal, alocar toda a sua verba disponível para ações destinadas à redução tarifária (passes)”, lê-se, em comunicado.
Na prática, a medida permitirá que, nas deslocações municipais (dentro do perímetro de cada município) deixem de haver títulos superiores a 30 euros, uma vez que os passes municipais “serão subvencionados pelo diferencial para que as vendas não ultrapassem este valor”, explicou a OesteCim. Neste caso, estima-se que “os beneficiários desta medida deverão poupar, em média, cerca de 230 euros por ano”.
Já nas deslocações intermunicipais (dentro do território OesteCim) “não haverá títulos de valor superior a 40 euros”, prevendo poupanças de “cerca de 400 euros por ano”.
Nas ligações inter-regionais, com os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, da Lezíria do Tejo e à Região de Leiria, “será garantido um desconto de 30%”, sendo que a OesteCim “não financiará títulos para valores abaixo dos 40 euros”, refere o comunicado, que aponta para os beneficiários desta medida poupanças, em média, “acima de 450 euros por ano”.
O Programa de Apoio à Redução Tarifária no Oeste prevê ainda aplicar os mesmos princípios aos utilizadores do comboio, através de “um Passe Social + Oeste que se traduza num desconto suplementar, calculado em função do rendimento do agregado/indivíduo”.
Com estas medidas, a OesteCIM estima “poder contribuir para reduzir significativamente os encargos que as famílias têm pela utilização do sistema de transportes e, como consequência, aumentar o seu rendimento disponível, fator que os 12 executivos desta Comunidade Intermunicipal consideram de extrema relevância”.