O licor de Ginja M.S.R., produzido pela David Pinto & Companhia, Lda, na cidade de Alcobaça, foi distinguido com uma medalha de ouro, no “Spirits Selection by Councours Mondial de Bruxelles”, um dos concursos mundiais mais prestigiados na sua categoria. Na mesma competição, três das quatro medalhas de prata atribuídas a produtores portugueses de bebidas espirituosas vieram também para Alcobaça, através do produtor Lemos Figueiredo – Adega das Frutas de Alcobaça.
O licor de Ginja M.S.R., produzido pela David Pinto & Companhia, Lda, na cidade de Alcobaça, foi distinguido com uma medalha de ouro, no “Spirits Selection by Councours Mondial de Bruxelles”, um dos concursos mundiais mais prestigiados na sua categoria. Na mesma competição, três das quatro medalhas de prata atribuídas a produtores portugueses de bebidas espirituosas vieram também para Alcobaça, através do produtor Lemos Figueiredo – Adega das Frutas de Alcobaça.
“Não trabalhamos para os prémios, mas receber uma medalha de ouro no ano em que a Ginja M.S.R. assinala 90 anos do registo comercial de marca é uma excelente prenda”, confessa ao REGIÃO DE CISTER Vasco Gomes, sócio-gerente que adquiriu a empresa, juntamente com os quatro irmãos e o pai, em 1998.
Recordando que já no ano passado a tradicional Ginja M.S.R. tinha conquistado uma medalha de prata no “Spirits Selection by Councours Mondial de Bruxelles”, o empresário reconhece que voltou a concorrer com o licor para “garantir o selo da consistência da sua produção”. “Se o mesmo produto foi premiado duas vezes é porque a sua qualidade e consistência estão garantidas“, considera Vasco Gomes. “Há todo um trabalho que está por trás de uma garrafa. Esta ginja que foi premiada é da colheita de 2018, o que quer dizer que entre o ginjal, a colheita e a adega estão três anos de trabalho”, resume Vasco Gomes, enaltecendo que “o produto que foi premiado é o que está a ser comercializado”.
O empresário também não esquece quem “criou a receita original há 100 anos”, reconhecendo “o brilhantismo” dos criadores da M.S.R., que deve as iniciais ao fundador e inventor da fórmula, Manoel de Souza Ribeiro, um químico com estudos em Inglaterra. Quase um século volvido, o licor é uma bebida “100 por cento natural”, desenvolvida “à moda antiga” e “de forma artesanal e tradicional desde a colheita até ao engarrafamento”.
No mesmo concurso que deu ouro à Ginja M.S.R.,a Lemos Figueiredo foi distinguida com três medalhas de prata: uma com o licor de Ginja de Alcobaça Reserva 2013, outra com o licor Ginja Alcobaça Reserva 2016 e outra com o Vermouth Hernandez Reserva 2016. O mesmo produtor já tinha recebido, no ano passado, o prémio ouro do International Institute for Quality Selections “Monde Selection”, com o Licor de Ginja de Alcobaça.
Curiosamente, o Azor Reserva, produzido pela Drinks & Flavours, empresa sediada em Pataias, já tinha sido medalhado com prata na edição de 2018 do Spirits Selection by Concours Mondial, onde são apresentados anualmente as últimas tendências em bebidas espirituosas.