O surto de covid-19 detetado no Lar Residencial de Évora de Alcobaça, que integra a Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, já infetou 81 utentes e funcionários. A informação foi avançada pelo presidente de Câmara de Alcobaça num comunidado divulgado este domingo.
O surto de covid-19 detetado no Lar Residencial de Évora de Alcobaça, que integra a Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, já infetou 81 utentes e funcionários. A informação foi avançada pelo presidente de Câmara de Alcobaça num comunicado divulgado este domingo.
“Só na Santa Casa da Misericórdia de Évora de Alcobaça estão, neste momento, 24 funcionários e 57 utentes positivos perfazendo um total de 81 casos”, revelou Paulo Inácio. O número de infetados na instituição mais que duplicou desde esta quarta-feira.
A situação vivida nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho continua a motivar preocupação, estando agendada para este domingo uma visita das autoridades de saúde ao Lar de Évora e ao Solar de Cister, na Vestiaria. “Quero aqui deixar uma palavra de alento e de orgulho para com os profissionais da Proteção Civil e em especial das IPSS que têm aguentado estoica e heroicamente estes tempos dificílimos”, declarou o chefe do executivo municipal.
Perante o aumento do número de infetados no concelho de Alcobaça, as autoridades locais vão reforçar as ações de fiscalização e sensibilização junto da comunidade. “Independentemente do que o Governo determinar para a próxima semana, as autoridades policiais locais estão mais do que sensibilizadas e serão atuantes na fiscalização e monitorização do cumprimento integral das normas da Direção-Geral da Saúde (DGS)”, assegura. “As autoridades estarão especialmente atentas aos ajuntamentos de pessoas, à obrigatoriedade do uso de máscara, bem como à verificação do cumprimento das quarentenas determinadas pela DGS quer a casos positivos quer a familiares com certificados profiláticos para cumprimento de quarentena no seu domicílio”, acrescenta.
“Todos, tendo sintomas ou não, têm de cumprir as ordens emanadas pela DGS sob pena de atuação policial e responsabilidade penal. Os nossos familiares, a Proteção Civil e os profissionais de saúde não merecem a irresponsabilidade de alguns”, afirma, apelando a que a população continue a ser “cumpridora”.