Os mesmos finalistas, o mesmo palco das decisões e… o mesmo campeão. O Sp. Braga revalidou o título de campeão nacional, no passado domingo, depois de golear o Sótão (5-2), num duelo em que os Guerreiros do Minho conquistaram o tetracampeonato nacional, com o nazareno Rúben Brilhante em ação.
Relativamente à história do jogo, até foi o Sótão a entrar melhor, com o espanhol Chicky Ardil a abrir o ativo logo aos dois segundos.
A resposta não tardou e, ainda no primeiro período, Lucão empatou e o guarda-redes Pedro Mano completou a reviravolta bracarense. O segundo período já foi distinto, havendo apenas a registar o golo de pontapé de bicicleta por parte de Miguel Pintado, que conferiu uma vantagem de dois golos ao conjunto liderado por Bruno Torres.
No derradeiro período, Léo Martins aumentou a contagem, Duarte Vivo ainda reduziu através da conversão de um penálti, mas o inspirado Miguel Pintado acabaria por sentenciar a final com um remate certeiro logo de seguida.
Com este desfecho, o jovem Rúben Brilhante, que em 2020 trocou o Sótão pelo Sp. Braga, conquistou a Divisão de Elite pela quarta vez consecutiva, numa época em que apontou 14 golos em 22 jogos. O nazareno apenas tinha conseguido melhor em 2021 e 2023, quando rematou certeiro por 15 ocasiões. Em 2021, de resto, precisou de 26 jogos para atingir esse registo.
O Sp. Braga chegou à final depois vencer a fase regular – com os mesmos 36 pontos do que o Sótão – e de eliminar o Vila Flor SC (4-2) na meia-final, disputada no passado sábado, também no Estádio do Viveiro – Jordan Santos, na Nazaré.
Já o Sótão, que recentemente conquistou a taça distrital, encerra uma época em que arrancou a todo o gás, com 11 triunfos nas primeiras 11 jornadas, mas em que acabou por perder a liderança da fase regular nas duas últimas rondas.
Ainda assim, a equipa de Édi Milhazes já tinha assegurada a fase final da Divisão de Elite, comprovando a sua superioridade ao eliminar o GRAP (5-4), no acesso ao duelo decisivo. Nesse embate, refira-se, os nazarenos tiveram de recuperar de uma desvantagem de dois golos, fruto da inspiração do também nazareno Alexandre Baptista, que bisou pela formação leiriense.
Na final, quis o destino que o Sótão, tal como na época passada (6-8), perdesse diante do Sp. Braga. “Foi uma jornada incrível, cheia de desafios e momentos que jamais serão esquecidos. O nosso agradecimento especial vai para os adeptos que nos apoiaram incondicionalmente em cada jogo. O vosso apoio foi inexcedível e sentimos cada grito, cada aplauso”, escreveu o clube numa nota nas redes sociais.
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