A rede museológica do concelho de Alcobaça registou 24.705 de entradas nos três museus municipais (Museu do Vinho, Museu Raul da Bernarda e o Museu das Máquinas Falantes) em 2024, anunciou a autarquia, em comunicado.
Em apenas sete meses, uma vez que foi inaugurado a 25 de abril no âmbito das comemorações locais dos 50 anos da Revolução dos Cravos, o Museu das Máquinas Falantes atraiu 11.573 visitantes. Os restantes museus ultrapassaram o patamar das 10 mil visitas.
Destaque ainda para o Armazém das Artes, fundação que o Município apoia e que atingiu 11 mil visitantes. A exposição internacional, inserida no último Congresso Internacional de Cerâmica e organizada pelos Municípios de Alcobaça, Caldas da Rainha e a Academia Internacional de Cerâmica, registou 4.505 visitantes.
A Câmara divulgou ainda que este ano a rede museológica municipal vai ser complementada com dois projetos. Será aberto o Museu-Escola Frei Domingues, dedicado à vida de D. José Policarpo, que iniciou a sua aprendizagem naquela escola da Benedita. Está ainda prevista a entrada para a rede museológica municipal do Museu da Cerâmica de Alcobaça, através da doação do alcobacense Jorge Pereira de Sampaio da “Coleção Maria do Céu e Luís Pereira de Sampaio” ao Município de Alcobaça.
“Somos um território onde o património e a história são uma imagem de marca. Temos o maior e o mais completo Museu do Vinho em Portugal. O Museu Raul da Bernarda é uma referência em matéria de promoção da cerâmica artística, que com o novo Museu da Cerâmica de Alcobaça irá reforçar ainda mais a visibilidade de um setor intimamente ligado à identidade do nosso território. O Museu das Máquinas Falantes tem sido um verdadeiro caso de sucesso, justificando plenamente a aposta do Município naquele espólio magnífico, que conta a história da tecnologia da comunicação em Portugal dos últimos 150 anos”, realça o presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues.