O mapeamento do Estado confirma a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Benedita como uma obra a executar na área da saúde na região Oeste. O presidente da Câmara de Alcobaça acredita que a obra poderá ser uma realidade em breve. “Para o desbloquear das verbas precisávamos da comunicação do Estado sobre os investimentos de saúde em cada concelho”, refere Paulo Inácio.
O mapeamento do Estado confirma a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Benedita como uma obra a executar na área da saúde na região Oeste. O presidente da Câmara de Alcobaça acredita que a obra poderá ser uma realidade em breve. “Para o desbloquear das verbas precisávamos da comunicação do Estado sobre os investimentos de saúde em cada concelho”, refere Paulo Inácio.
O Acordo de Parceria e os Programas Operacionais de Portugal 2020 estabelecem que os apoios a infraestruturas e equipamentos sociais, incluindo as infraestruturas de sáude, escolares e culturais, estão condicionados ao mapeamento das necessidades de intervenção a apresentar à Comissão Europeia pelo Governo. Este processo foi entretanto completado, faltando a assinatura dos municípios.
A nova USF da Benedita representa um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, valor custeado em 15% pela Câmara de Alcobaça e pela Administração-Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, sendo o restante financiado pela União Europeia.
O número consta do protocolo assinado, no início deste ano, entre a autarquia e a ARS. Segundo Paulo Inácio, “a autarquia aguarda que sejam outorgados por parte dos municípios da região Oeste os mapeamentos produzidos pelo Estado nas diferentes áreas de intervenção”. O processo, que irá conduzir à abertura de concurso, está dependente dessa assinatura para prosseguir.
Nos mapeamentos, dados a conhecer pelo Estado, está ainda referenciada uma intervenção na área da educação, na Escola Frei Estêvão Martins, em Alcobaça. Uma intenção que terá ainda de merecer o acordo entre os municípios do Oeste.
Segundo o presidente da Câmara de Alcobaça, neste processo “o Estado diz quais são as suas intervenções no âmbito do próximo quadro comunitário, no entanto terá de existir um acordo entre os municípios” para a distribuição de verbas pelos vários projetos, “algo que está ainda a ser trabalhado”, estando para já, este investimento, por confirmar.