Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Oposição na Câmara de Alcobaça critica executivo

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Os vereadores da oposição, os socialistas José Canha e Eugénia Rodrigues, Carlos Bonifácio (CDS-PP) e Vanda Furtado Marques (CDU), acusam a maioria relativa do PSD no executivo municipal de Alcobaça de falta de estratégia para o concelho.

Os vereadores da oposição, os socialistas José Canha e Eugénia Rodrigues, Carlos Bonifácio (CDS-PP) e Vanda Furtado Marques (CDU), acusam a maioria relativa do PSD no executivo municipal de Alcobaça de falta de estratégia para o concelho.

Num comunicado conjunto, a oposição garante ter alertado a Câmara, aquando da aprovação do circuito ao Convento de Coz e da abertura do espaço aos turistas, para a “necessidade do projeto ser devidamente acompanhado quanto à sua sustentabilidade”, criticando o fim do projeto. Os vereadores acrescentam que “não se pode, por um lado, estar permanentemente a falar do turismo como âncora de desenvolvimento e depois dar exemplos destes”.

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Relativamente ao projeto anunciado pela autarquia para a zona envolvente ao Mosteiro de Coz, os membros do executivo explicaram que “é inaceitável que se apresente um suposto projeto que nunca mereceu qualquer análise ou discussão em reunião de Câmara, algo que se considera uma falta de respeito e de transparência do presidente”.

Os quatro vereadores acusam o presidente Paulo Inácio de ter “um problema que ainda não conseguiu resolver, conviver com pessoas que pensam de forma diferente e ainda não percebeu que trabalha sem maioria e que quem viabiliza as propostas é a oposição”.

Contactado pelo REGIÃO DE CISTER, o presidente da Câmara relembrou que o projeto dos circuitos turísticos para Coz “foi desenvolvido pela Junta, que não quis continuar com o mesmo, e para o qual a Câmara deu apoio”. “Essa crítica, que considero injusta, só pode ser dirigida à Junta”, salienta Paulo Inácio.

O autarca refuta, por outro lado, “esconder algo” dos vereadores. “Já disse inúmeras vezes em todos os contextos, em reunião de Câmara e publicamente, que a opção de Coz é uma pressão para a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a CCDR considerarem que a requalificação de Coz deve ter acesso a verbas do Património Mundial”. “Andamos a adquirir parcelas, só faltam duas, temos feito demolições e importa requalificar o espaço. Entendemos que essa obra deve ser feita pela DGPC. Se os vereadores estão incomodados, o problema não é meu”, afirma Paulo Inácio, salientando que “ainda não há projeto feito, pois o mesmo terá de ser feito pela DGPC” e que “a própria Junta já apresentou, recentemente, à Câmara uma visão sobre o projeto”.

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