A mulher de 38 anos acusada de tentar matar o marido, no passado mês de agosto, drogando-o e ateando fogo ao carro, em Covões, na freguesia de Aljubarrota, diz ao REGIÃO DE CISTER estar arrependida.
A mulher de 38 anos acusada de tentar matar o marido, no passado mês de agosto, drogando-o e ateando fogo ao carro, em Covões, na freguesia de Aljubarrota, diz ao REGIÃO DE CISTER estar arrependida.
“Se o arrependimento matasse já estaria morta“, revelou Carla Sofia, adiantando não ter memória do que aconteceu. “Por causa da medicação que tomei houve muita coisa que a minha memória apagou. Há atitudes que me dizem ter tido, mas não me lembro“, assegurou a mulher, que aguarda julgamento, estando de momento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, em casa dos pais.
Carla Sofia esteve detida no Estabelecimento Prisional de Tires desde o dia 15 de agosto, contando que após sete dias da sua entrada na prisão se tentou suicidar. “Tomava medicação todos os dias, ao ponto de não conseguir andar, nem comer. O tempo que tive lá dentro ficou marcado para o resto da minha vida”, confessa a arguida, para quem “os três meses que cumpri já valeram por dez anos de pena“.
A mulher diz ainda ter sido vítima de violência psicólogica por parte de outras reclusas. “Foi um inferno”, relata Carla Sofia. Decorre um processo interno na prisão a propósito da violação por três reclusas à mulher, como o REGIÃO DE CISTER noticiou em setembro.
A mãe de três filhos, que ficaram aos cuidados e guarda do pai, diz que caso fique em liberdade, vai começar “uma vida do zero fora daqui”. Carla Sofia garante só querer “o bem de todos”, assegurando que o ex-marido “não ficou ressentido”.