Diogo Monteiro tem 27 anos, é natural de Pisões, freguesia de Pataias, e sempre gostou de desenhar. Tenório “nasceu” em 2012 e desde então não parou de desenhar.
Diogo Monteiro tem 27 anos, é natural de Pisões, freguesia de Pataias, e sempre gostou de desenhar. Tenório “nasceu” em 2012 e desde então não parou de desenhar. A história não faria sentido se não fossem a mesma pessoa, já que o Tenório é uma personagem fictícia que Diogo Monteiro criou para assinar os seus trabalhos.
Diogo e Tenório têm uma coisa em comum: vivem na “aldeia”. E, por isso, têm o privilégio de observar “situações caricatas”, explica Diogo Monteiro. Um dos exemplos mais esclarecedores é precisamente um dos últimos trabalhos assinados por Tenório com o “caricato” título de “Avó do Rui fez uma reza aos porcos porque os porcos não comiam há três dias”. O título fala por si e resume o que se passou com os porcos da avó do Rui.
O pisoense trabalha como arquiteto “das oito às cinco” mas dedica, também, muito tempo à ilustração. Os trabalhos surgem da “pica” que dá “adormecer com uma ideia e acordar com ela e não mais a largar”, confessa Diogo Monteiro.
A “pena” de Tenório trabalha com várias bandas para quem desenha cartazes ou capas de CD, mas “ultimamente tem dedicado mais tempo às fanzines”. Além destes trabalhos, Tenório tem no currículo a ilustração de um livro infantil, apresentado no passado sábado, que tem, também, um título curioso: “Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva”, escrito por Patrícia Martins. Nestes dias o trabalho de Tenório vai estar exposto em Leiria, no âmbito do Festival A Porta, no qual o artista vai pintar uma fachada do Hostel Atlas.
Não há simbologia por trás do nome Tenório. “Tive a necessidade de criar um nome para assinar os trabalhos e se olhar para os desenhos parece-me natural que seja o Tenório a fazê-los”, explica Diogo Monteiro.
Seja pela mão do homem ou da personagem, o selo de qualidade Tenório vai continuar a espalhar-se pela região.