Está dado mais um passo, agora decisivo, para a construção do futuro Centro de Saúde da Nazaré, com a assinatura do contrato-programa, na passada segunda-feira, entre a Câmara da Nazaré e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Está dado mais um passo, agora decisivo, para a construção do futuro Centro de Saúde da Nazaré, com a assinatura do contrato-programa, na passada segunda-feira, entre a Câmara da Nazaré e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, marcou presença numa cerimónia que serviu para o “cumprimento de uma ansiedade da população”.
“Os munícipes da Nazaré têm razões para estar felizes, porque ao fim de 36 anos conseguimos abrir um sinal de esperança para resolver um problema que se arrastava”, frisou o governante, que elogiou a capacidade de promoção internacional das ondas da Praia do Norte. “O Governo tem obrigação de agradecer à Nazaré o que a Nazaré tem feito pelo País”, salientou o detentor da pasta da Saúde.
Na cerimónia, o presidente da Câmara falou de um “dia histórico” e aproveitou para recordar a herança que recebeu há três anos. “Sabemos que a Nazaré é conhecida por duas enormes ondas: a da dívida, que temos vindo a sanar, pois já a reduzimos em 11,5 milhões de euros, e a da Praia do Norte, que temos vindo a potenciar”, afirmou Walter Chicharro.
“Este é um investimento fundamental para todos os que nos visitam, mas é pensado, principalmente, para os que aqui vivem e trabalham. A Nazaré é cada vez mais o local de habitação não só dos que aqui nasceram, mas também dos que vindos dos mais remotos pontos do planeta não resistem aos encantos das nossas terras e das nossas gentes”, declarou o socialista, notando que a Câmara se substituiu à Administração Regional de Saúde (ARS) no pagamento dos projetos de arquitetura, especialidades e de execução do futuro Centro de Saúde da Nazaré.
O município terá ainda a seu cargo o lançamento da empreitada, a demolição do edifício atual, a execução dos arruamentos, o estacionamento e as infraestruturas (águas, saneamento, a eletricidade, comunicações) e os arranjos exteriores ao edifício. A obra está orçada em 1,2 milhões de euros e será paga pela ARS e com recurso a fundos comunitários, cuja candidatura será apresentada até ao final de outubro.
O futuro edifício albergará as Unidades de Saúde Familiares Nazareth e Global, que têm nove médicos à disposição da população.