Domingo, Dezembro 22, 2024
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Tradição nazarena “servida” no último jantar da EP Nazaré

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A Escola Profissional da Nazaré (EP Nazaré) encerrou o ciclo dos jantares temáticos deste ano letivo com chave de ouro, juntando, na mesma cozınha, Emília Belo, da Casa Pires “A Sardinha”, Maria Adélia Piló, da Taberna da Adélia, e Maria Santana, d’A Gaivota.

A Escola Profissional da Nazaré (EP Nazaré) encerrou o ciclo dos jantares temáticos deste ano letivo, na quarta-feira da semana passada, com chave de ouro. Juntar na mesma cozınha Emília Belo, da Casa Pires “A Sardinha”, Maria Adélia Piló, da Taberna da Adélia, e Maria Santana, d’A Gaivota, já seria por si só um feito.

Mas ter a oportunidadade de cozinhar e aprender com as três cozinheiras foi um privilégio que só os alunos dos cursos de Cozinha/Pastelaria tiveram. Já os alunos de Restaurante/Bar serviram os… seis pratos, com sopa, entrada e sobremesa incluída, às dezenas de pessoas que se sentaram para jantar no restaurante da EP Nazaré. 

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“Mila” Belo, que confessou ter sido a primeira vez que “teve mais contacto” com as outras duas colegas de profissão, preparou a caldeirada típica nazarena. “Fui aprendendo o que sei ao longo dos anos, já são quase 30. Mas é sempre bom termos mais conhecimento e vamos aprendendo também com os alunos”, sublinha a cozinheira, natural de Matosinhos que se mudou para a Nazaré por amor ao futebolista Manuel Pires. “Eles [os alunos] têm realmente queda para isto”, comentava ao REGIÃO DE CISTER, depois de ter sido interrompida por um dos alunos sobre o que fazer com os alhos já descascados. 

“A minha chora”, que é como quem diz, sopa de caras de bacalhau, num tributo aos pescadores nazarenos na pesca do bacalhau, foi preparada por Adélia Piló. “O meu contributo neste jantar é dedicado aos bacalhoeiros da Nazaré”, adiantou a nazarena, que também confeccionou na cozinha da EP Nazaré arroz de bacalhau com grelos de nabo e ovos escalfados.

A Maria Santana coube-lhe cozinhar o sequinho de raia e petingas com açorda da nossa costa. “Aceitei estar aqui por ser um desafio, aos 72 anos. Isto são comidas mais antigas, e eles estão habituados a fazer tudo à base gourmet, mas as meninas que me ajudaram fartaram-se de fazer perguntas”, revelou a cozinheira. O jantar terminou com a sobremesa “50 mé’rés pa um sarabete”.

“Uma honra e um privilégio ter estas cozinheiras num evento da EP Nazaré“, resumiu Eurico André, coordenador dos cursos de hotelaria. “Cozinha de mar – com tradição nazarena“: missão cumprida.

 

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