A União de Freguesias de Pataias e Martingança apresentou à administração dos CTT uma proposta para assegurar a continuidade do serviço de correios na vila.
A União de Freguesias de Pataias e Martingança apresentou à administração dos CTT uma proposta para assegurar a continuidade do serviço de correios na vila.
Perante o mais que provável encerramento da estação de CTT em Pataias, o executivo de Valter Ribeiro assumiu a vontade de passar a assegurar, a exemplo do que sucede com diversas outras Juntas do concelho de Alcobaça, o funcionamento daquele serviço na sede da freguesia, o que poderá ocorrer até ao final deste ano.
Ao REGIÃO DE CISTER, o presidente da União de Freguesias de Pataias e Martingança admitiu que a autarquia está disponível para gerir o espaço, mas com a condição de o serviço ser prestado no mesmo local.
“O espaço físico da Junta não é adequado para receber esse serviço, pelo que entendemos que o serviço deveria continuar a ser prestado no atual espaço, estando agora em aberto a possibilidade de cedência gratuita ou eventual compra do edifício”, explicou o social-democrata.
Valter Ribeiro esclareceu que a intenção da empresa em abandonar a gestão do espaço lhe foi apresentada “há uns meses” como “irreversível”, deixando, todavia, em aberto a possibilidade de ser acertada uma concessão do espaço.
O presidente da Junta, que revelou aquela notícia à Assembleia de Freguesia na última sessão daquele órgão autárquico, adianta que foi unânime a opinião de que “deveria ser a Junta a gerir o balcão dos CTT”, sendo este, aliás, um modelo de gestão que já foi adotado em várias freguesias da região.
Contactada pelo REGIÃO DE CISTER, e sem confirmar o fecho do balcão dos CTT em Pataias, a empresa apenas nota que “tem vindo a reforçar os pontos de acesso por todo o país, mantendo a relação de proximidade com as populações e garantindo que as necessidades dos clientes estão asseguradas”.
Desde a privatização, a empresa tem vindo a implementar um posicionamento estratégico distinto. “Temos hoje 2392 pontos de acesso, mais 75 pontos CTT do que em 2014, ano da privatização, por onde passam mais de 100 mil clientes por dia, estando as aberturas a ocorrer a maior ritmo do que a desativação de lojas”, nota fonte oficial dos CTT, para quem “as soluções encontradas visam proporcionar sempre uma melhor qualidade global nos serviços que os CTT prestam”.