Rui Rasquilho, antigo diretor do Mosteiro de Alcobaça, foi constituído arguido pelo crime de peculato, na sequência do alegado desaparecimento de uma peça de arte do monumento. A informação foi avançada, esta quinta-feira, ao jornal Expresso por fonte próxima da investigação.
Rui Rasquilho, antigo diretor do Mosteiro de Alcobaça, foi constituído arguido pelo crime de peculato, na sequência do alegado desaparecimento de uma peça de arte do monumento. A informação foi avançada, esta quinta-feira, ao jornal Expresso por fonte próxima da investigação.
A acusação surge depois da PJ ter divulgado um comunicado a informar da recuperação da peça, da autoria do escultor António Augusto da Costa Motta, dada como desaparecida às entidades competentes em novembro de 2018.
De acordo com o Diário de Leiria “o único suspeito e arguido é o ex-diretor do Mosteiro [Rui Rasquilho]”. A acusação que agora recai sobre Rui Rasquilho é a de utilização de meios públicos em uso próprio.
Em comunicado, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) congratulou-se, esta sexta-feira, pelo “desfecho da investigação levada a cabo pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria que permitiu recuperar a peça em gesso”.
“Trata-se de uma peça esculpida no facial do Túmulo de D. Pedro I e que havia desaparecido em 2005, conforme apurado pela Polícia Judiciária, do imóvel denominado Casa Vieira Natividade, doado pela família ao então Instituto Português do Património Cultural (IPPC), em 1991, juntamente com o espólio de Manuel Vieira Natividade. A peça em referência, que está em relativo bom estado de conservação, já se encontra depositada nas reservas do Mosteiro de Alcobaça”, salienta a DGPC, que nota que “todo o processo de investigação foi desenvolvido pela Polícia Judiciária em colaboração com o Mosteiro de Alcobaça/DGPC”.