O alcobacense Rui Rasquilho foi ilibado no processo em que era acusado pelo Ministério Público de ter furtado uma peça de escultura do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, em 2005.
O alcobacense Rui Rasquilho foi ilibado no processo em que era acusado pelo Ministério Público de ter furtado uma peça de escultura do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, em 2005.
O ex-diretor do monumento, que incorria no crime de peculato, solicitou a abertura da instrução do processo em setembro deste ano, tendo visto, agora, o tribunal optar pela não pronúncia e, deste modo, não será julgado.
O REGIÃO DE CISTER apurou que o tribunal optou por não levar a julgamento o historiador por total ausência de indício de crime, na sequência das investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciária.
O caso do desaparecimento da peça, uma réplica da “Roda da vida” de António Augusto da Costa Motta, da coleção Vieira Natividade, foi conhecido há cerca de um ano, quando a Direção-Geral do Património Cultural foi notificada de uma investigação em curso no Departamento de Instrução e Ação Penal. Em fevereiro deste ano, a PJ fez saber que tinha recuperado a escultura e que Rui Rasquilho, diretor do Mosteiro aquando do desaparecimento da peça, era suspeito de se ter apropriado da mesma. Em julho, o Ministério Público deduziu acusação contra o historiador, mas veio a provar-se que não houve crime.
Contactado pelo REGIÃO DE CISTER, Rui Rasquilho escusou-se a prestar declarações sobre o assunto, reservando uma tomada de posição para “mais tarde”.