Novos desejos, novos reptos, nova directora, novos objectivos e sempre, sempre o mesmo propósito de responsabilidade social: informar com isenção, com pertinência e com proximidade. É esta, ao que julgo saber, a missão deste e de todos os jornais que nos ajudam a conhecer melhor o que se faz, o que se pretende fazer e o que acontece na nossa terra.
Responsabilidade social é também o título desta coluna e, neste início de um novo ciclo, o mote para reflectirmos sobre o que devemos esperar de uma imprensa livre e do nosso papel na manutenção deste pilar fundamental das sociedades livres e democráticas.
Creio que todos concordamos que o acesso a informação credível e objectiva é fundamental para podermos, em consciência, fazer escolhas e formar opinião e também creio que concordamos que uma opinião informada é diferente do simples impulso que se retira de uma frase ou de uma notícia tendenciosa, dessas que dividem o mundo em bons e maus e não admitem cinzentos, nem diferenças, nem muitas cores, nem reflexões profundas.
O nosso papel deve ser o da exigência. Enquanto leitores, enquanto consumidores de informação, devemos saber separar o trigo do joio e, já agora, não comer gato por lebre, não confundir informação com superficialidade ou, pior ainda, com falsidade. E devemos celebrar e agradecer a existência e a persistência dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social que nos abrem, todos os dias, os alçapões da justiça, os sótãos do poder e, porque não, as janelas da esperança sempre que nos trazem os exemplos dos heróis ou a ternura dos mais velhos.
À nossa nova directora, a esta pequena mas formidável redacção, a todos os que se dedicam a comunicar, aos leitores da Região de Cister desejo um ano cheio de luz, com paz, com liberdade, com amizade e boa informação.