Nos últimos meses, ver a família e juntar todos à mesa tem sido tarefa difícil devido à pandemia. Mas, para a família Luís, a reunião de família vai acontecer este sábado, quando os irmãos André e Vasco Luís, técnico do HC “Os Tigres” e capitão do HC Turquel, respetivamente, se voltarem a encontrar no pavilhão do HC Turquel, num jogo que terá como espetador atento o pai Virgolino Luís… presidente do HC Turquel.
Nos últimos meses, ver a família e juntar todos à mesa tem sido tarefa difícil devido à pandemia. Mas, para a família Luís, a reunião de família vai acontecer este sábado, quando os irmãos André e Vasco Luís, técnico do HC “Os Tigres” e capitão do HC Turquel, respetivamente, se voltarem a encontrar no pavilhão do HC Turquel, num jogo que terá como espetador atento o pai Virgolino Luís… presidente do HC Turquel.
Não é na casa de família, mas será naquela que é a segunda “casa” da família.
O técnico André Luís confidenciou ao REGIÃO DE CISTER que é “especial” voltar ao pavilhão que o viu “nascer e crescer para a modalidade”, e adiantou que a “semana que antecede o jogo e a consequente preparação do mesmo”, o deixa “umas horas sem dormir”.
Além do irmão e do pai, o treinador orienta diante de ex-colegas de equipa e de João Simões, de quem foi adjunto durante algumas épocas e do qual é colega de profissão como professor no Ext. Coop. da Benedita, e por isso não esconde a diferença de jogar contra o HC Turquel.
“Por uma questão de princípio, não tanto pelas pessoas, mas pelo respeito que tenho pelo clube que me fez homem, admito que possa ficar um pouco mais contido no momento de reclamar alguma decisão”, assevera.
Já Vasco Luís, que enverga a braçadeira que era do irmão André num legado que o “enche de orgulho”, nota que estes jogos têm de ser encarados com “naturalidade”.
“É sempre um jogo em que a carga emocional é ligeiramente diferente, mas tem que se lidar com a maior naturalidade e fazer o melhor pelo símbolo que defendemos”, admite o maior goleador da história do clube, com mais de 700 golos, brincando que dos dois irmãos André Luís é o que tem mais “mau perder”.
Os manos começaram por jogar “hóquei de garagem”, mas no próximo sábado a partida é mais séria e terá um espetador especial. Virgolino Luís é pai de André e Vasco Luís e presidente do HC Turquel e na hora de escolher o vencedor é assertivo: “Vou torcer pelo HC Turquel.
Sou natural de Turquel e este é o meu clube desde sempre”, afirma o dirigente, admitindo que “se o HC Turquel perder não há conforto nenhum”. “Desejo que o meu filho André tenha o maior sucesso e que ganhe todos os outros jogos… menos ao HC Turquel”, nota, entre risos.
Para Virgolino Luís, é um “orgulho” ver o simbolismo que os filhos têm no clube, afirmando que quando se fez sócio do HC Turquel, em 1979, nunca pensou ser pai de dois atletas que se tornaram “tão importantes”.
Em casa, o jogo será vivido com emoção pelo pequeno Manuel Luís, filho de André e afilhado de Vasco e que aos 8 anos já joga nos benjamins do HC Turquel, e pela mãe Teresa.
“Um empate penso que a iria deixar satisfeita”, admite o técnico André Luís, revelando que “independentemente do resultado”, a família vai reunir-se para almoçar no sábado e no domingo.