Se a alimentação é determinante para uma boa saúde e se a produção alimentar é a atividade que mais influencia a saúde do planeta, por que ainda teimamos em lhes prestar tão pouca importância no nosso dia a dia? Quando falamos em sustentabilidade pela saúde da humanidade e do planeta significa que devemos colocar em marcha boas práticas nos diversos quadrantes das nossas vidas para que possamos proteger a saúde de ambos, correto? Então, isto significa que podemos (e devemos) utilizar a alimentação, de forma sustentável como meio de preservação do ambiente.
Há cerca de 5 anos o PNPAS e a FAO publicaram diretrizes nesse sentido. Parece-me oportuno relembrar aqui algumas dessas boas práticas. Não desperdice água. Estima-se que para se obter um litro de refrigerante engarrafado são necessários até 300 litros de água. Se tiver sede beba água! Substitua refeições de carne ou peixe por leguminosas e grãos. Como sabem, a produção da carne é onde se desperdiça mais recursos naturais. Ponha óleos de cozinha em contentores apropriados ou então retire-os da sua rotina alimentar, o seu corpo agradece! Separe o lixo e recicle! Compre fresco e, se possível, biológico. Reduza o plástico. Planeie as compras e não compre mais do que necessita. Um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo são deitados fora! Compre local sempre que possível. Quanto menos os alimentos viajam menos poluem. Ao comprar “local” apoiamos a nossa comunidade.
Para sermos mais conscientes e sustentáveis nas nossas escolhas temos de cessar com este postura de “consumidores passivos” que ainda perdura; ao invés, sejamos cidadãos comprometidos com escolhas alimentares que previnam a nossa saúde e que ajudem a deixar este planeta habitável para as gerações vindouras.