As empresas de armamento viram os seus lucros disparar na bolsa (sem) valores. A britânica BAE Systems chegou a valorizar 15,8%; a alemã Rheinmetall disparou, cito o verbo original nas notícias (vejam que verbo!) 24,8%. Ambas, contam os jornais “negociaram em máximos históricos” – faz-se história na guerra.
A Lockeeed Martin, nos EUA, que fabrica os jatos F-35, já ia em mais de 5% de valorização da remuneração dos seus proprietários.
Só no ano passado os accionistas da Shell e BP viramos lucros disparar Shell e BP viram os seus lucros disparar para mais de 30 mil milhões de euros. A Galp 457 milhões de euros em 2021.
A indústria de semicondutores norte-americana importa 90% do néon da Ucrânia, a China tem 40% das terras raras do mundo, fundamentais para toda a produção de automação e industrial; a Rússia é o maior exportador mundial de fertilizantes químicos, 44,5% do nitrato mundial vem de lá; a Rússia exporta 44% por pipeline do gás para a Europa; Rússia e Ucrânia juntas são responsáveis pela produção de 35% do trigo mundial (a Rússia 18%).
O novo estudo publicado em Portugal “Rendimento Adequado” calcula que afinal o número real de pobres em Portugal é de 50%, sendo que é impossível viver com menos de 1200 euros (a preços de 2017).
Há um número novo na TV, Durão Barroso e Paulo Portas explicam a guerra, é uma série que começou nos Açores com armas que não existiam. Quem não salta é do Putin, é o tema da nova temporada. Pedem a remilitarização da Europa e uma nova onda de opinião publicada pede de novo o serviço militar obrigatório para salvar os accionistas.