Hoje proponho que reflitamos acerca do conceito de equilíbrio. Convenhamos que este 3.º decénio de XXI tem sido um “campeão” em fomentar desequilíbrios nas vidas de todos! Como se define equilíbrio? O equilíbrio define-se como autoconfiança, calma, foco ou dignidade. Também se define como ação de manter algo nivelado. Neste “algo” cabem imensas coisas, inclusive a saúde, que é o foco da maré de hoje. O que significa ter equilíbrio? Significa encontrar o “balanço” certo. Estar equilibrado é ter domínio mental e físico sobre si. É ter uma postura digna e autoconfiante; é ter autocontrolo, estabilidade mental e intelectual. Porque é que é tão importante viver “em equilíbrio”?
A verdade é que o “equilíbrio” afeta a nossa saúde por inteiro. Mais que nunca, vivemos numa dicotomia constante: ou suspensos ou oscilantes. Vivemos aparentemente entre o repouso e o movimento, o que à partida parece ser o ideal por ostentar o balanço certo: contudo, fazemo-lo na vertigem da modernidade e isso torna tudo mais exigente e totalmente desequilibrado. É difícil estar à altura de tantos desafios. Trocamos o passo e ficamos “para trás”. Neste momento o equilíbrio cessa. Ter clareza e controlo sob pressão torna-se uma missão “impossível” que se rebate nas mais diversas esferas da vida. É aqui que a importância do equilíbrio entra em ação. Viver em equilíbrio em todos os quadrantes das nossas vidas tem de ser palavra de ordem!
Manter o equilíbrio traz maior qualidade de vida porque permite lidar melhor com as adversidades. Permite tomar melhores decisões diante de situações difíceis sem perder o controlo e sem deixar que o desespero e a negatividade se apoderem de nós. Sabemos que ao longo da vida sempre encontraremos dificuldades, cometeremos erros e teremos de lidar com imprevistos. Por isso, sobretudo nestes momentos, lembre-se que o equilíbrio é fundamental para manter a calma, a racionalidade e, consequentemente, a saúde mental, emocional e física.