O segundo semestre deste ano deverá oferecer, finalmente, um “presente” a todos os alcobacenses: será durante esse período que o Pavilhão Multiusos abrirá portas.
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A obra, cuja construção foi iniciada em maio de 2021 e cujo primeiro prazo para a conclusão seria o final do ano de 2022, acabou por sofrer algum atraso, mas, de acordo com a vice-presidente da Câmara de Alcobaça, vai mesmo ser uma realidade nos próximos meses. “Está previsto que possa ficar definitivamente concluída no segundo semestre deste ano”, assumiu Inês Silva ao REGIÃO DE CISTER.
Trata-se de uma infraestrutura que, inicialmente, estava orçada em cerca de 4,5 milhões de euros (mais IVA), valor que deverá ser ligeiramente superior devido a algumas intervenções adicionais que entretanto foram tidas como necessárias.
Ainda de acordo com a também vereadora com o pelouro das Infraestruturas, “o facto de termos passado por uma pandemia e, depois, por um período de guerra no leste da Europa levou à existência de algumas condicionantes que acabaram por ditar este ligeiro atraso na construção da empreitada”.
Inês Silva não se coibiu também de fazer o ponto de situação relativamente às obras. “As questões estruturais já estão prontas, agora está a iniciar-se a fase dos acabamentos no interior do espaço”, anunciou ainda.
Com uma área de cerca de 5.500 metros quadrados, o Pavilhão Multiusos de Alcobaça é visto com uma infraestrutura capaz de dotar a cidade e o concelho de um espaço equiparado ao que de melhor há em todo o País, uma vez que, além da magnitude, é também um local que vai permitir albergar um vasto leque de eventos.
“Trata-se, de facto, de uma infraestrutura importantíssima para Alcobaça e para toda a região. O Pavilhão Multiusos será um espaço plural e que vai poder receber várias iniciativas culturais, desportivas e até empresariais. É um local abrangente a diversos setores de atividade”, sublinhou Inês Silva, focando-se também na localização geográfica: “Estamos a falar de uma obra que fica situada numa cidade do centro do País, com acessos excecionais, e que, também por essa razão, é muito apelativa para um conjunto de pessoas e/ou empresas. Podemos mesmo afirmar que será um ex-líbris da cidade e da região. Afinal, estamos a falar de um espaço de referência, com características muito próprias. No fundo, o Pavilhão Multiusos é um equipamento só comparado a outras infraestruturas similares que apenas existem em cidades como Lisboa ou Porto, por exemplo”, reforçou a vice-presidente da Câmara.
Depois de estar concluído e, dessa forma, passar a estar em total funcionamento, o Pavilhão Multiusos poderá, até, representar uma fonte de receita para a autarquia. “Pode ser alugado para várias iniciativas e, com isso, ser um espaço que tem todas as condições para ser rentabilizado”, remata Inês Silva.
O novo pavilhão, que vem substituir o espaço conhecido como MercoAlcobaça, contará com dois pisos e várias salas para eventos diversificados.