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A Alcobacense está a protagonizar uma temporada de regresso em grande nível, estando na luta pela subida à 2.ª Divisão Nacional. Todavia, há um “trio” que importa destacar nesta caminhada. Isto porque Marcelo Rocha (23), João Gomes (20) e Jorge Nunes (19) são responsáveis por 62 dos 98 golos da equipa no campeonato. Os tentos deste trio de “pistoleiros” significam qualquer coisa como 63% dos tentos da formação liderada por Hélder Coelho. Essa marca levou o REGIÃO DE CISTER a juntar os três goleadores.
“Estou a atravessar uma boa fase da minha carreira, até acima daquilo que perspetivava no início da temporada”, salientou Marcelo Rocha (à direita na fotografia), capitão e um dos mais experientes do plantel. O hoquista, de 28 anos, e que representa a Alcobacense pela segunda vez na sua carreira, acredita que a subida poderá acontecer. “O que costumo dizer ao grupo é que temos de pensar jogo a jogo e não deitar a toalha ao chão. Temos é de somar o máximo de pontos possível para que no final estejamos em posição de subida”, contou, recordando que o único objetivo definido no grupo é o de “honrar a camisola”. Se a isso for possível juntar uma subida de divisão tanto melhor, disse também Marcelo Rocha, que, para isso, e além de todo o restante plantel, conta com a veia goleadora de João Gomes (à esquerda), que, aos 23 anos, alinha pela primeira vez no clube de Alcobaça.
O jovem notou, contudo, que os golos são mais “saborosos” se tiverem o condão de ajudarem a equipa a conseguir fazer uma “gracinha”. “Mais do que qualquer ambição pessoal, importa sempre fazer o melhor possível em prol do coletivo”, enfatizou.
Sobre a temporada de estreia, João Gomes mostra-se bastante satisfeito no capítulo individual, reforçando que os golos apenas fazem sentido se ajudarem o coletivo a atingir os intentos a que se propôs no início da temporada.
Entre os “três mosqueteiros”, está Jorge Nunes, ele que regressou à casa onde tudo começou e que é um importante contributo para o trajeto que a equipa tem desempenhado.“Estamos na primeira época após um interregno, tendo como objetivo mínimo ficar entre os cinco primeiros classificados”, destacou, deixando claro que “cada jogo é encarado individualmente, sem pensar na classificação final”. “Depois faremos as contas e, caso dê para subir de patamar, cá estaremos para tentar dignificar o clube”, asseverou o experiente jogador, de 33 anos, que acrescentou não ter “nenhuma perspetiva de golos e assistências”. “Que faça o melhor possível para ajudar a AACD”, sublinhou.
A Alcobacense ocupa a 3.ª posição da Zona Sul da 3.ª Divisão Nacional, a 10 pontos do líder Vilafranquense, e a 2 do Campo de Ourique, posição que coloca a fasquia na subida de divisão, que será conseguida pelos dois primeiros classificados de cada uma das quatro zonas do País.
A AACD, no entanto, está também atenta ao desfecho da situação do Vilafranquense, cuja dívida do clube à Segurança Social está a colocar em risco a continuidade dos ribatejanos. Todavia, o foco está completamente virado para dentro do rinque, onde, aí sim, o emblema alcobacense depende apenas de si para atingir o “sonho”.
Que não falte a velocidade aos patins nem a pontaria aos sticks. Afinal, a história pode ser escrita já ali…