Quinta-feira, Janeiro 16, 2025
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Parabéns, Região de Cister

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Toda a imprensa, nacional, regional e local, é, e sempre foi, frágil

Gaspar Vaz

Em Alcobaça, ao longo dos seculos XX e XXI, existiram vários jornais: “A Voz dos Montes”, “A Bandeira da República”, “Ecos de São Martinho”, “Voz de Alcobaça”, “Comarca de Alcobaça”, “Ecos de Alcobaça”, “O Alcoa”, “Jornal de Alcobaça”… e o “Região de Cister”. (Embora quase não apareça nos motores de buscas, sei, até pelo que custou aos meus magros bolsos, que existiu também um efémero “A Semana Cisterciense”). Chegado a Alcobaça em 1988, tive ensejo de assistir ao nascimento do “Região de Cister” e, desde muito cedo, ser seu colaborador. Essa colaboração teve talvez o seu ponto mais significativo quando, enquanto responsável pela Escola Secundária D. Inês de Castro, primeiro, e pelo Agrupamento de Escolas de Cister, depois, o jornal escolar passou a ser distribuído com a edição do Região de Cister. Como em tudo, nada é consensual, mas estou convencido que os jornais escolares passaram a ter uma visibilidade muito mais alargada, assim como uma qualidade maior, sobretudo gráfica.


Toda a imprensa, nacional, regional e local, é, e sempre foi, frágil. Basta que nos lembremos dos títulos que já vimos desaparecer. Na verdade, além da pouca apetência que os portugueses têm para a leitura (a não ser para as temáticas desportivas e sensacionalistas), os mercados são pequenos e as empresas, quando existem, não alimentam publicidades e patrocínios suficientes para chegar às publicações locais. Por ter acompanhado sempre a história do Região de Cister, sei que as dificuldades também fazem parte da sua história. Ora, neste cenário, devemos lembrarmo-nos de quem, com grande paixão e sacrifício, continua a tornar possível este convívio. Em primeiro lugar, os jornalistas: esta gente trabalha muito, senhores. Mas deixem-me que faça uma saudação especial a um diretor a uma diretora, ao Joaquim Paulo e à Sara Vieira: eles vestiram a camisola, o cachecol, ficaram em mangas de camisa. Mas nunca venderam a alma. Por isso, hoje, ao celebrarmos os 30 anos deste digno jornal de toda a região de Cister, tenho de dizer também, depois da justa evocação do amigo Joaquim Paulo, Parabéns Diretora Sara Vieira!

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