José Pedro Henriques é cantor e compositor e conhecido no meio artístico por josep.h.. O alcobacense é também produtor artístico dos espetáculos “Janelas (Entre) Abertas”, um concerto de trio de cordofones, e “Histórias com Rosto Dentro”, performance interdisciplinar que junta a literatura, o vídeo e a música.
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Recentemente foi convidado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Brasil) para dinamizar um showcase interativo e dar a conhecer o seu percurso artístico, no âmbito da rubrica “Encontro com o Artista”. Promovida pelo Núcleo de Arte da instituição de ensino superior, a iniciativa que tem como objetivo divulgar artistas junto da comunidade estudantil realizou-se no passado dia 12.
“Tive oportunidade de falar da minha experiência, do processo criativo, bem como da realidade da música portuguesa, nas mais diversas vertentes”, revela o músico, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
“Foi muito interessante. Houve tempo para questões e para apresentar os meus temas originais”, destaca José Pedro Henriques.
O artista começou a tocar guitarra aos 13 anos, tendo iniciado os seus seus estudos musicais na Academia de Música Sinfonia. Estreou-se a solo com o EP “Carne e Osso Como Tu”, lançado em 2017, que contou com a colaboração e tutoria do já falecido maestro Luiz Duarte. No ano seguinte, foi selecionado para participar na primeira edição do “MasterClass” da Antena 1, dedicado aos novos compositores da música portuguesa, tendo em 2019, regressado ao programa para descrever o seu percurso.
Em 2020 lançou o single “Basta!”, uma canção com nuances jazzísticas e com uma forte componente progressista, cujo título “alimenta” uma ideia de “ambiguidade”, uma vez que “remete para momentos de rotura e de insatisfação”. No mesmo ano divulgou “A Lua à luz do Dia”, canção que teve como inspiração o surgimento da lua durante o dia, representando “aquilo que surge em contextos mais inesperados”. Depois de várias mudanças na sua vida, José Pedro Henriques lança, em 2021, o single “O que vai dar”, que explora a expressão corriqueira “Vamos la ver o que vai dar”, centrada no improviso e na falta de planeamento, e, no ano seguinte, “Num dia Assim”, que estreou ao vivo na Feira de São João de Évora.
“Não te hei-de largar” é o título do seu último lançamento, disponível nas principais plataformas de música digitais desde o início deste ano. É o “fundamento de todas as grandes histórias” e representa “aquilo que dizemos à pessoa a quem já descobrimos o lado lunar e, ainda assim, a vemos brilhar que nem querubim”, refere o músico. O videoclip conta já com mais de 23 mil visualizações no seu canal do Youtube.