Foi no período crítico da pandemia que os Golpe começaram a compor as primeiras canções. Três anos depois, a banda da Benedita está imparável e já prepara o lançamento do segundo álbum, depois da divulgação de “Terroir”, no final do ano passado.
Este conteúdo é apenas para assinantes
Com temas cantados exclusivamente em português, o disco de estreia tem como fonte de inspiração os Açores, as suas gentes, a sua cultura e o seu património natural, tendo resultado de experiências vividas no arquipélago. Situações do quotidiano, amores e desamores, questões sociais, outras vivências e histórias de vida são também abordadas neste trabalho discográfico, que é uma fusão entre a música tradicional portuguesa, o jazz e o pop.
“O próximo álbum vai seguir a mesma linha, mas vai apresentar temas mais agitados”, avança o vocalista do grupo, em declarações ao REGIÃO DE CISTER. O lançamento de “Terra do Diabo” está previsto para o final do ano, mas as primeiras canções vão começar a ser divulgadas já nos concertos do próximo verão.
Na região, estão confirmadas as atuações dos Golpe em São Martinho do Porto, a 14 de julho, no âmbito das festas da vila, e também na BIR de Valado dos Frades, no dia anterior. No mesmo mês, a banda beneditense leva também a sua música a terras alentejanas, mais precisamente a Borba.
No passado dia 7, o grupo que é também formado por Louie Russo (bateria), Luís Agostinho (teclados) e Samuel Lucas (guitarra e baixo) apresentou um showcase em Alcobaça, no âmbito do projeto RHI Think do Art Arte Institute.
“A reação do público foi bastante interessante desde que tocámos a primeira canção”, destaca Carlos Matos. “Esta participação deu-nos a oportunidade de realizarmos novos contactos que nos poderão vir a abrir portas no futuro”, salienta o músico.
As expetativas para os tempos mais próximos não poderiam ser melhores já que existe a possibilidade da banda fazer a sua primeira deslocação ao estrangeiro no próximo ano. Outras novidades serão anunciadas em breve no site e nas redes sociais dos Golpe.